Estamos sem governo. Estamos sem rumo. Estamos sem nada; ou melhor, só estamos com o erro. Mas vamos aos fatos que isto comprovam; e cada um tire suas conclusões.
1. O Presidente quer criar um feriado nacional - o dia de ZUMBI. Vai haver feriado para branco, japonês e índio? Falou, também, que o governo dele já deu o ponta pé para o fim do racismo, quando institucionalizou o ensino da história africana nas escolas. Será que se vai aprender que quem vendia o negro aos traficantes de escravos eram os próprios negros africanos? Vai se ensinar a história japonesa? E a história Portuguesa? E ao índio que ele não é brasileiro?
2. O ENEM constatou que o ensino público é de péssima qualidade. Agora, a Càmara aprovou o projeto que cria cota de 50% das vagas em universidades federais para estudantes que tenham cursado escolas públicas. Fechou-se o círculo da mediocridade. Há, também, vagas que serão preenchidas com reservas para negros, pardos e indígenas na proporção da população de cada Estado, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E os filhos de alemães, italianos, portugueses não são brasileiros? E o mérito não vale? É a mixórdia na educação. Aliás, com o exemplo da formação cultural do Sr Lula, não há necessidade de muito estudo.
3. Caso Satiagraha: é degradante para o serviço público brasileiro. A carta do general Felix é de uma pobreza de espírito que o desqualifica para função. Afirma que a PF desmoraliza a ABIN. E a ABIN, por acaso, tem conteúdo moral para se impor? Ela defende o Estado Brasileiro? Ela não é um órgão para servir ao Presidente? E o comportamento em face do problema dos cartões cooperativos a engrandeceu? Quem leu o livro O LOBO DE WALL STREET fica a imaginar que os bandidos e os crimes são bem parecidos em qualquer parte do mundo. A diferença é que onde a corrupção predomina, como no caso do Brasil, os bandidos são protegidos por figurões da República e os órgãos públicos se digladiam, se engolfam, por falta de chefia e de governo.
4. MP ou futuras leis são assinadas e estudadas não para defender o erário e o povo brasileiro de bandidos. A MP 446 protegia Instituições que se apresentam como filantrópicas mas que, na realidade, são pilantrópicas. Não prestam conta do dinheiro público que recebem e roubam. Agora, na reforma tributária, na calada da madrugada, quase que passa o perdão à s empresas
acusadas que praticam o crime de apropriação indébita, ou seja, ficou para elas o dinheiro devido ao erário. Viva o roubo; que o roubo é a norma, e não a exceção na administração pública brasileira.
5. Professores apanham de alunos. Escola vira arsenal de armas de bandido. Delegado que apura o crime passa ser perseguido por chegar à verdade. Presidente do Senado devolve a MP 446 por ser um absurdo; em defesa da dignidade da Instituição. Equador dá calote no BNDES e Paraguai protesta por ação militar em território em litígio na fronteira. E o Presidente voltou rapidamente ao Brasil. Terá sido por isso, ou pelo enjóo de tantas viagens à s nossas custas? São fatos da semana.
6. Ninguém é preso. Todos soltos e alegres no país dos corruptos. MST invadindo propriedades. ONGs recebendo dinheiro e roubando, índio invadindo e quebrando hidrelétrica. E todos, hipocritamente, gritando: ESTAMOS EM CRISE! E ALGUNS PERGUNTAM: QUE CRISE? E A RESPOSTA PODE SER: A ECONÓMICA, ATINGINDO O MUNDO TODO! OUTRA RESPOSTA, DE UM TIDO COMO LOUCO, QUE, ESBRAVEJA: A CRISE É NOSSA - É MORAL! NINGUÉM OUVE, TODOS SÃO SURDOS OU SE FAZEM DE SURDOS, POIS VIVEMOS NO PAíS DA CORRUPÇÃO.