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Poesias-->Tributo a Jorge Amado -- 12/08/2001 - 00:06 (Francisco Libânio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tributo a Jorge Amado

Jorge Amado 1912 - 2001



As pessoas passam no mundo

Nascendo

Vivendo

Morrendo

Vivem mais

E morrem de vez



As pessoas têm uma luz

Que se acende, mas logo se apaga

E se acende de novo

E fica acesa pra sempre

Ou se apaga de vez



As tuas letras, caro Jorge

Tinham na rispidez a beleza

E na dureza da realidade

Uma poesia sem rima

Mas que nessa dureza

Era sempre uma obra-prima



Baiano não sou

Tua realidade nunca a toquei

Baiano nunca fui

Pois de sangue não herdei

A força nordestina autêntica

Dos teus personagens agrestes

Mas agora na tua passagem que flui

Para os níveos campos celestes

Cá com os brasileiros fica

E aos brasileiros inspira



Apaga a tocha que incinera

Joga as cinzas na mangueira

Voa...Mas deixa aqui na terra teu exemplo

E eu, que nunca te vi ao vivo,

Vejo agora que eras amado

De nome e de paixão

E eu que nunca te conheci

Tenho a grande sensação

Que - brasileiro como és -

Do amigo que foste deste povo

Ao te chamar simplesmente Jorge



Francisco Libânio

07/08/01

9:35 PM

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