Podres poderes
Autor: Daniel Fiuza
04/06/2001
Podres poderes de insensatos homens,
Pessoas sem escrúpulos, escroques,
Vampiros da sociedade, sem nomes,
Seres demoníacos, não me toques.
Crianças passam fome, sofrem abandonadas,
Esses poderosos enganadores no planalto,
Fecham os olhos, nada fazem, dão risadas,
Indiferentes aos problemas sociais de fato.
Homens eleitos para defenderem a moral,
E beneficiarem o povo que neles acreditaram,
Ganham fortunas, salário acintoso imoral,
Nada fazem pelo povo que por eles lutaram.
Trabalham apenas um dia por semana,
As leis nunca entram em votação,
Tem todas as regalias fora a grana,
Ainda assim, metem a mão no da nação.
No governo só se ouve falar em escândalos,
A população já não agüenta esse lobby,
Sai um, entra outro pior, muito mais malandro,
E o país, de povo infeliz, fica mais pobre.
Sem escola, sem saúde, sem segurança,
Sem trabalho, sem dinheiro, sem poupança,
Sem água, sem transporte, sem confiança,
Sem energia, sem casa, sem esperança.
No nordeste o sofrido povo passa fome,
Nossa divisa vai parar no estrangeiro,
Enquanto eles, somente filé e caviar comem,
Fazendo de bobo o povo, o tempo inteiro.
Sinto tanta vergonha da nossa pobre nação,
Do presidente, até os iniciantes vereadores,
Não vêem a necessidade da população,
Fazem vista grossa, homens sem pudores.
Vamos aprender a votar certo no futuro,
Mudar tudo, colocar gente nova e honesta,
Tirar tudo, raspar tudo, jogar fora no monturo,
Vamos renovar, e colocar uma pessoa que presta.
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