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Frases-->Visitando os QAs (26) -- 13/12/2003 - 03:42 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando do primeiro saneamento do site (ou primeiro desastre premeditado, se quiserem), eu alertava para o risco de os nobres colegas usineiros, por demais confiantes nos seus atilados tacos, começarem a escorregar no sinteco novo, vindo a comprometer ainda mais seus mui frágeis ticos e tecos, quiçá reduzindo-os a tocos.

Agora esse risco é muito mais iminente. E não erraria se dissesse "eminente", já que eminentes são todos os virtuais futuros claudicantes e, perdão pelo neologismo um tanto quanto canhestro, "s esbodegantes".

Além da baba que, por ali, normalmente escorre sob a rubrica poesias , alguns poemas recentes descambam para a mais grudenta meleca. Pensando pelo avesso, a contra-pêlo, é putaria impura e complexa. O sinteco anda liso e escorregadio (haja Perfex!), por razões que aqui nem será preciso declinar. Os poemas falam de si mesmos, em si mesmos e por si mesmos, se me permitem o aprofundamento.

O Mingão, apesar do strip-tease ("Tirei a roupa."), até que segura as pontas, não deixando escorrer tantos líquidos pelo chão impoluto dos QAs , nem permitindo que se volatilizem tantos odores naquele ar já de per si carregado. Se bem que esse "E mergulhei no teu mar" deixa ampla margem a dúvidas e incompreensões por parte dos maledicentes detratores de sempre. E foi longe a coisa. A produção de líquidos e odores diversos, como o leitor poderá constatar, varou (varou?) a noite:


"Passei pelas montanhas dos teus seios.
Desci pela encosta de teu ventre.
Não resisti. Tirei a roupa.
E mergulhei no teu mar.
Quase afundamos.
Nos abraçamos pra nos salvar.
E nos salvamos.
E assim, ficamos.
Até o outro dia.
Apreciando a poesia.
Do sol raiar."

[Vejam como o título mistura perigosamente as coisas na "esquina do usina": "Minha Leitura de Ti". A íntegra está não só em poesias como em cartas , ou seja, não ousa dizer o seu nome.]


Agora, sr. Edmar Guedes Correa, vamos e venhamos inúmeras vezes: LOUCO PARA TE CHUPAR é um transbordamento, é avalanche, é dilúvio, resumindo, é putaria da grossa, podendo mesmo ser considerado um desacato às mocinhas azuis obcecadas pelos grossos volumes orgulhosamente brandidos pelos coordenadores de coletâneas do site.

Se, doravante, resolverem apresentar essas belezuras em saraus mágicos, com bastante penetração em todos os meios, sugiro exibições daquele impagável DVD: "Me atirei no pau do gato".

O poema do sr. Corrêa não só emlambuza irreversivelmente os QAs, como ainda se dá ao desatino lúbrico de sugerir luxos sinestésicos. Até um certo "odor requintado" invade as "narinas dilatadas", e não apenas as do eu-lírico, se é que me lêem até aqui e me entendem.


LOUCO PARA TE CHUPAR

Por entre tuas pernas arreganhadas
Eu sinto um odor requintado
Invadir minhas narinas dilatadas
E deixar-me louco, excitado.

Fico agitado, com o coração a tremer,
Com os olhos esbugalhados,
Louco para te chupar e te envolver,
Louco para ouvir os teus brados.

Daqueles lábios vou me aproximando,
Sinto os teus pêlos a me roçar
E minha língua a te adentrar.

Sorvo o teu tempero raro, picante
E brinco com o himem a todo instante
Até você gemer de êxtase e prazer...

[Acho que um acentozinho em "hímen" conferiria u a maior iconicidade ao dictum cujum (chamem o Patere!) e, conseqüentemente, aos entornos. Fiquei particularmente impressionado com "pernas arreganhadas" e "olhos esbugalhados". Coisa braba!]

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