Usina de Letras
Usina de Letras
154 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50609)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->O anel -- 04/07/2001 - 22:02 (Anezio Vendrame) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando Ermogenes estava limpando o tumulo de sua amada esposa no cemitério da pequena cidade do Interior mineiro, viu brilhando na sepultura vizinha un briho, estavam trabalhando na campa vizinha fazendo reparos na lápide, e naquela hora, ( do almoço) haviam deixado ela fora de lugar.
Afastou-a um pouco mais e desceu na sepultura para ver de perto o que brilhava.
Era um anel de ouro com uma pequena pedra azul brilhando. Quando ameaçou sair do fundo do tumulo, escutou vozes e sentou-se ali perto do caixão e esperou o movimento acabar.
Quando acordou estava rodeado de pessoas, entre as quais suas filhas. Em sua casa longe do cemitério.
Perguntou a elas como havia chegado e elas lhe avisaram que um taxi o havia deixado ali na porta.
Como? como pagaram o taxi ?
O taxista disse que uma mulher de branco o parou na porta do cemiterio e lhe deu um anel para pagar a corrida.
Ermogenes desmaiou novamente.
Passados alguns dias, sem dizer nada a ninguém, Ermogenes
foi de novo ao cemitério. Com um nervosismo demonstrável
através de suas mãos frias, Ermogenes se aproximou da
sepultura onde se recordava haver entrado em busca do
anel.
Olhou ao redor,e removendo um vaso que cobria a lapide
leu o nome da morta. Não a conhecia, não havia nenhuma
fotografia, e escrevendo o sobrenome, e a data do enterro,
voltou para a sepultura do parente que havia ido, reformar.
Foi ao escritório e procurou na lista da cidade o sobrenome que havia encontrado na sepultura,
ligou para uma floricultura que constava o sobrenome, esperou e ouviu uma voz feminina dizer:
Floricultura Rosa branca bom dia...
Bom dia, a senhora por acaso conhece a Izabel?
Quem está falando ?
Eu sou um antigo amigo e queria saber dela, voltei esses dias,
para a cidade...
Sinto informá-lo que ela faleceu..
Oh sinto muito, do que ela morreu ?
Faz algum tempo mas foi por uma aneurisma adquirido no hospital em ela trabalhava como enfermeira,
E quantos anos ela trabalhou nesse hospital ?
Lá ela trabalhou pouco tempo, em Mato Grosso e que ela
trabalhou no garimpo, como enfermeira de um posto médico.
Há ... entendi, e poderia preparar umas flôres para sua
sepultura, gostaria de fazer-lhe uma homenagem.
Pois não venha até aqui e me procure que eu lhe preparo um arranjo.
Pegou seu carro foi ate lá e se encantou com a floricultura,
a moça veio com o arranjo e lhe deu a nota para paga-lo.
Quando voltou para o cemitério, foi devagar até a sepultura,
e quando lá estava chegando, era uma tarde de Julho cinzenta e
fria, olhando para as flores, sentiu o perfume e um
calafrio em sua espinha dorsal, sentada na sepultura, estava uma linda moça
com o uniforme de enfermeira com a cabeça entre as mãos, pensativa.
Ermogenes, passou por ela, e sem falar nada depositou as flores
no túmulo de seus familiares, e ia se retirando, quando, surpreso viu
a enfermeira retirando as flores dali e colocando-as em seu, Ermogenes
sentiu as pernas enfraquecerem,e quase caindo, viu a moça desaparecer
no ar, como uma miragem.
Voltou para o carro, fez uma prece, se benzeu, e com dificuldade
colocou o carro em movimento.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui