Tudo de mais antigo que se encontra de natureza religiosa fala de uma pluralidade de deuses. O monoteísmo é bem recente.
“Inscrições babilônica primitivas estão repletas de alusões a uma ‘árvore da vida’, da qual o homem se afastou por influência de um mau espírito personificado numa serpente, e à qual foi impedido um segundo acesso, por querubins, guardas do jardim.
Entre essas placas há a história de ‘Adapa’, tão surpreendentemente paralela, em alguns pontos, à história bíblica de Adão, que é chamado o Adão babilônico. – ‘Adapa, descende do gênero humano’ – “o sábio de Eridu’ – 1inocente’ – acontece que ele ‘ofendeu os deuses’ – ‘pelo conhecimento’ – e então ‘se tornou mortal’ – ‘o alimento da vida ele não comeu’ – ‘ infligiu doença ao povo’ – os deuses disseram: ‘ele não repousará’ – ‘vestiram-no de um manto de luto.’ Ver Monuments and the Old Testament’, de Price.” (Henry H Halley, Manual Bíblico, 4ª Edição, 1979, pág. 67). A figura acima, Halley afirma ser um achado arqueológico existente no Museu Britânico).
Tal descoberta nos informa que os mais antigos a falar de um pecado original eram politeístas; diziam que ele “ofendeu os deuses”.
Mas o próprio escritor do Gênesis, embora monoteístas, parece ter-se esquecido disso e utilizado a linguagem dos mais antigos, quando registrou: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis, 1: 26).
Tudo que se acha de mais antigo semelhante aos princípios e contos dos hebreus é contado em linguagem politeísta. Isso se dá devido ao monoteísmo ter surgido do politeísmo.
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