Usina de Letras
Usina de Letras
240 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50555)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->O anão de Volkringhausen e a pastorinha -- 03/07/2001 - 17:33 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos













...............................................................................................................................................................................

Texto original, em www.udoklinger.de

O anão de Volkringhausen e a pastorinha
Há uma caverna entre Binolen e Volkringhausen. Lá, há tempos vive um anão a quem uma pastorinha de Volkringhausen agrada muito. Uma vez a menina achou um delicado martelo na subida da montanha. Então, ela supondo que ele fosse de um anão, deixou a ferramenta na entrada da caverna. Quando a menina se virou topou repentinamente com o anão, o qual já a observava em silêncio, furtivamente. Ele agradeceu à honesta descobridora e lhe deu um par de sapatos com fivelas prateadas. A pequena serva ficou tão surpresa que esqueceu completamente de agradecer ao homenzinho. E quando se lembrou disto, o anão tinha desaparecido.

Então, amarrou um buquê de sempre-vivas, de anjuba e mil-em-rama, deixando-o no chão em frente à caverna e pastoreou o rebanho para casa.
Na outra manhã, quando a pastora estava assentada sobre uma pedra, de onde ela poderia melhor supervisionar seu rebanho e de onde gostava de cantar suas alegres canções, eis que surge o anão, novamente, como que admirando as nuvens, em frente a ela. Ele a presenteou com um rico colar de prata e disse: “Você é uma boa menina. Traga-me um buquê em todos os verões, como você fez ontem, e eu vou lhe recompensar por isso. Porém, você deverá colocar o viçoso buquê de flores debaixo do espinho da rosa que fica lá na pedra“.
Então, a pastorinha cumpriu anualmente o modesto desejo do anão: colhia sempre-vivas e anjubas na colina e mil-em-rama no vale, fazia o buquê e deixava-o no lugar correto. E, por isso, tinha sempre a sua paga.
Depois de sete anos, porém, como a menina tinha crescido e se tornado uma linda virgem, ela pediu ao anão, impetuosamente, para levá-la ao reino dos anões e mostrar-lhe o lugar da sua morada. O bom anão estava muito preocupado e lhe advertiu vigorosamente, dizendo:
“Moça, desista desse desejo, do contrário, serás muito infeliz.”
Mas, a moça insistiu no seu desejo, pois seu coração estava maravilhado pelo tesouro. Então, ele tomou um cachinho de teixo e colocou-o nos cabelos dela, a fim de que ela não se esquecesse da sua terra natal, bafejou nos seus olhos, também, para que a luz subterrânea não a prejudicasse, e subiu a montanha. A moça ainda olhou-se mais uma vez, deixou para trás seu rebanho e o seguiu.
Quando a pastora ia a passos largos por um reluzente portão de cristal da montanha, ficou toda seduzida pela magia do submundo dos criminosos. Ficou estesiomaníaca por ver tanto esplendor e glória. Muda, ela seguia seu líder que caminhava mais adiante e sem parar. E ela, também, viu o rei dos anões que se sentava no trono de ouro e púrpura. Quando, finalmente, chegou a um pequeno lago que refletia mil luzes coloridas, ela viu sua própria imagem na água. E quando viu o cacho de teixo no cabelo, lembrou-se da mãe em casa, dos brinquedos confiáveis e do prado no vale. E desejou deixar o submundo, de forma que pudesse estar novamente entre pessoas.
E ela foi levada de volta e viu logo novamente a luz solar e lá, na colina, ficou de pé onde o espinho da rosa, normalmente, se esverdeava. Mas o espinho não estava mais na pedra e os arbustos que cresciam na montanha ficaram com seus troncos mais longos e suas coroas mais vastas. E do rebanho não se podia mais encontrar nenhum animal.
Então, a pastorinha, como num sonho, acreditou que estava em terra estrangeira. Correu para o vale e viu a casa de sua mãe. À tardinha, durante o crepúsculo, as casas da aldeia ficavam numa paz silenciosa, mas, em vez disso, justo onde morava sua mãe, ela deparou-se com paredes em ruína ficava situada, e uma frágil amoreira se estendia por cima delas. Só a velha pereira e o largo banco de pedra estavam inalterados. Quando se assentou no banco, a moça juntou suas mãos para o alto e clamava,Seus vizinhos vieram e lhe perguntaram o que desejava; mas, eles eram todos estranhos e desconhecidos.
Quando ela lhes disse o seu nome e contou que havia subido a montanha pela manhã e, depois de poucas horas, encontrou tudo modificado, apareceu uma velha senhora que abraçou a chorosa moça e disse: “Moça, moça, o que aconteceu com você? Por muitos anos você desapareceu, e todos procuraram por você em vão. Sua mãe morreu e já faz muitos anos que sua casa pegou fogo, seus irmãos e irmãs mudaram para longe e ninguém sabe para onde.”
Então, a pequena serva quis que seu despedaçasse e morreu de tanta tristeza.
***Der Zwerg von Volkringhausen und das Hirtenmädchen
Zwischen Binolen und Volkringhausen liegt eine Höhle. Dort wohnte vorzeiten ein Zwerg, dem ein Hirtenkind aus Volkringhausen gar wohl gefiel. Das Mädchen fand einst am Berggehänge ein zierliches Hämmerchen. Da es glaubte, das müsse einem Zwerge gehören, legte es das Werkzeug in den Eingang der Höhle. Als das Mädchen sich umdrehte, stand plötzlich der Zwerg vor ihm, der es aus dem Gebüsche still beobachtet hatte. Er bedankte sich bei der ehrlichen Finderin und schenkte ihr ein Paar Schuhe mit silbernen Spangen. Das Mägdlein war so überrascht, daß es ganz vergaß, dem Männlein zu danken. Und als es sich darauf besann, war der Zwerg verschwunden.
Da wand es einen Strauß von Immergrün, von Engelsüß und Tausendschön, legte ihn vor der Höhle nieder und trieb dann die Herde heim.
Am anderen Morgen, als die Hirtin oben auf dem Felsen saß, wo sie ihre Herde am besten überschauen konnte und wo sie gern ihre frohen Lieder sang, stand, wie aus Wolken gefallen, wieder das Zwerglein vor ihr. Es reichte ihr einen silbernen Halsreifen und sprach: "Du bist ein gutes Kind. Bringe mir in jedem Sommer einen Strauß, wie du es gestern getan, und ich will es dir lohnen. Den frischen Blumenstrauß aber lege unter den Rosendorn, der dort am Felsen steht."
Das Hirtenkind erfüllte nun alljährlich den bescheidenen Wunsch des Zwerges, pflückte Immergrün und Engelsüß am Felsenhang und Tausehdschön im Tale, trug auch den Strauß zur rechten Stelle hin und erhielt allemal reichen Lohn.
Nach sieben Jahren aber, als das Mädchen zur blühenden Jungfrau herangewachsen war, bat sie den Zwerg mit vielem Ungestüm, er möge sie einmal in das Reich der Zwerge führen und ihr zeigen, wo seine Wohnung sei. Das bekümmerte den guten Zwerg gar sehr, und er warnte sie eindringlich und sprach: "Kind, laß ab von deinem Begehren, oder es wird dein Unglück sein!"
Sie aber bestand auf ihrem Willen, denn die Schätze hatten ihr das Herz betört. Da nahm der Zwerg ein Eibenreis, steckte es ihr ins Haar, daß sie die Heimat nicht vergäße, hauchte ihr auch auf die Augen, damit ihr das unterirdische Licht nicht schade, und ging dann voran in den Berg. Das Mädchen schaute sich noch einmal um, ließ ihre Herde im Tale und folgte ihm.
Als die Hirtin durch eine Pforte von leuchtendem Bergkristall geschritten war, stand sie ganz im Zauber der Unterwelt. Ihre Sinne waren verwirrt von all der Pracht und Herrlichkeit. Sprachlos folgte sie ihrem Führer und wanderte weiter und immer weiter. Und sie sah auch den König der Zwerge in Gold und Purpur auf dem Throne sitzen. Wie sie zuletzt an einen kleinen See kam, in welchem sich tausend farbige Lichter widerspiegelten, erblickte sie im Wasser ihr eigenes Bild. Und als sie das Eibenreis im Haar sah, gedachte sie der Mutter daheim und der trauten Gespielinnen und der Wiese im Tal. Und sie wünschte sich fort aus der Unterwelt, damit sie wieder unter Menschen wäre.
Und sie wurde zurückgeführt und sah bald wieder das Sonnenlicht und stand an der Berglehne, dort, wo sonst der Rosen-dorn grünte. Aber der Dorn stand nicht mehr am Felsen, und die Bäumchen, die sonst am Berge wuchsen, waren in haushohe Stämme mit ausgedehnten Kronen verwandelt, und von der Herde war kein einziges Tier mehr zu finden.
Da stand das Hirtenkind wie im Traume und glaubte, es befinde sich an fremdem Ort. Es eilte in das Tal und suchte seiner Mutter Haus. Das Heimatdorf lag im stillen Frieden der Abendsonne, aber an der Stelle, wo sonst deine Mutter wohnte, fand sich zerfallenes Gemäuer, und Brombeerranken legten sich darüber. Nur der alte Birnbaum mit der breiten Bank aus Stein war unverändert. Wie das Mädchen nun auf der Bank saß, die Hände rang und klagte, kamen die Nachbarn herbei und fragten, was sein Begehren sei; denn sie war allen fremd und unbekannt.
Als sie aber ihren Namen nannte und erzählte, sie sei am Morgen in den Berg gestiegen, und nun nach wenigen Stunden habe sich alles so verändert, trat eine alte Frau hervor, schloß das Mädchen unter Tränen in die Arme und sprach: "Kind, Kind, was ist mit dir geschehen? Vor vielen Jahren bist du verschwunden, und alles Suchen war umsonst. - Deine Mutter ist gestorben, und als nach Jahren euer Haus in Rauch und Flammen aufging, sind Bruder und Schwester in die weite Welt gezogen, und keiner weiß wohin." Da wollte dem Mägdlein die Brust zerspringen, und es starb vor Herzeleid.









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 1489 vezesFale com o autor