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Cartas-->Júnior e Alessandra. -- 24/11/2001 - 14:41 (Edson Marques) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Júnior.

Faz tanto tempo que não nos vemos que talvez eu já nem consiga te reconhecer, fisicamente. Mas me lembro do teu rostinho carinhoso dos três ou quatro anos de idade, quando passeávamos naqueles carros envenenados que eu tinha. Você saltava no banco da frente, perplexo com as curvas da vida, sorrindo, entusiasmado. Teu sorriso ainda deve ser o mesmo, pleno de candura, de inocência, de brilho.

Sei lá por quê acabo me lembrando dessas coisas, aqui, agora, olhando o mar azul do Guarujá, logo depois de ter falado com a Graziela e com o Sr Temporim, teu sogro, aliás, simpático, atencioso, gentil.

Ao que me parece, você soube escolher a família da moça.

Não os decepcione!

Espero que você seja feliz nesta nova fase da vida. E quero, sinceramente, que o amor que você sinta hoje por Alessandra cresça cada vez mais.

Não posso nem devo agora te dizer muita coisa. E tudo que dissesse seria mesmo muito menor do que as emoções que você e Alessandra devem estar sentindo.

Só quero finalizar com a minha exclusiva definição de Amor, escrita quando eu ainda era um adolescente. Ei-la:

-------------------------------------------

Amar é permitir sempre,
amar é deixar que o outro vá.

Ou que fique, se assim o desejar.

Amar é ter um respeito absoluto
pela própria liberdade e pela liberdade do outro.

Amar é compreender sempre.

E isso não significa apenas entendimento racional,
vai além, muito além:

amar é reconhecer afetuosamente
o direito que o outro tem
de fazer suas escolhas.

(Mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam.)

-------------------------------------------

Eu, pessoalmente, tenho minhas ressalvas com relação ao casamento tradicional. Saiba que até já publiquei um livro chamado “Manual da Separação”, que em verdade não é um “manual”, mas sim um conjunto irreverente de pequenos ensaios poéticos sobre o Amor, a Liberdade e a Vida.

Você é meu único afilhado. Lembro-me quando o batizamos, a Eloísa e a Regina fazendo algazarra, o Toni e a Irany querendo manter o aspecto de solenidade. E você, ali no meio de tudo, coreografando como se estivesse num palco.

Pois é.

Hoje, o Mundo é teu palco.

Desempenhe teu papel como se não houvesse outro!

Como se ninguém pudesse fazer melhor do que você!


Dê um abraço em todos, por mim.

Sejam felizes.

(A Eloisa e a Regina mandam te dizer que reforçam e triplicam meus desejos de felicidade a você e a Alessandra.)


Edson Marques
Liberdata@hotmail.com


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