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Cartas-->NOVA PROPOSTA PARA ESTE FINAL DE ANO -- 13/11/2004 - 16:25 (jACIRA MONTEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O final do ano se aproxima e engraçado uma grande aflição fica no ar. Não sei porque acontece, mas a proximidade de dezembro tem um efeito especial.
Não me refiro aqui a coisas exteriores, mas as sensações interiores, existenciais, dessas que nos levam a acreditar que precisamos tomar algumas providencias antes que o ano acabe.
Vale aqui perguntarmos, o que acaba de fato e o que inicia? Que gongo vai soar em dezembro, que acontecimento mágico virá em janeiro?
Temos um jeito muito estranho de viver, parece que vivemos num eterno sentimento de culpa de que deixamos algo a realizar.
As mães sempre acham que cometeram erros na educação dos filhos, os maridos sentem-se incompetentes para atender os desejos de suas parceiras, as mulheres, carregam o fardo de sentirem-se em falta na dedicação, no trabalho, na família etc.
Enfim, estamos sempre insatisfeitos com aquilo que realizamos e, a cada ano que se aproxima fazemos novas propostas de vida, de realizar aquilo que não realizamos.
Que tal se este ano fizermos o propósito de realizar algo diferente?
Desta vez ao invés de sair correndo para não deixar nada pendente para o ano seguinte vamos anunciar uma proposta maior, a de gostar daquilo que a gente conseguiu realizar, vamos valorizar aquilo que somos, sem remoer pelo que poderia ser e não foi. Vamos dizer a nós mesmos, que podemos não ser aquilo que gostaríamos, de ser, mas, somos aquilo que conseguimos ser.
Talvez o mundo não precise de seres perfeitos, mas de seres mortais, falíveis, humanos, um pouco mais conformados com suas fraquezas e limitações, as próprias e as alheias.
Vamos procurar nossos filhos, um a um e dizer a eles que fizemos por eles tudo o que podíamos ter feito, pode ser que fizemos menos do que gostaríamos de ter feito, menos do que eles gostariam de ter recebido, mas o máximo que foi possível fazer dentro de nossos limites humanos. Vamos olhar nos olhos de nossos companheiros e dizer a eles que não somos o príncipe ou a princesa dos contos de fada, mas que os amamos dentro daquilo que conseguimos amar, porque nossa medida é esta.
Assim, poderemos não ser tão perfeitos, tão bonitos, mas com certeza seremos mais tranqüilos, mais tolerantes conosco mesmo e conseqüentemente para com os outros.

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