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cronicas-->O Perfume -- 10/11/2008 - 23:49 (flavio gimenez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As folhas pressagiavam uma ventania e arrastadas pelas correntes invisíveis, mesclavam no espaço as verdes marcas de sua presença aguda, no ar da manhã em que ele andava sozinho, chutando seixos no chão enquanto aguardava a chegada de sua amada. Os longos caniços rangiam na ventania ainda incipiente que se iniciara gloriosa, com o som dos pássaros em cantorias absurdas em toda a parte, como se adivinhassem quão musicais eram os passos daquela que se aproximava languidamente, batida pela aragem da paixão.

A natureza parou para olhar o vulto dourado que passava, cessou todo o movimento quando ela veio em longos passos de cabelos revoltos a olhar diretamente nos olhos dele, que não cabia em si de tanto contentamento. Cessou todo o vento como a concentrar todos os fogos do dia em torno da delicada figura que caminhava na sombra luminosa das árvores fugidias, em meio ao calor do passaredo.

Eles se fitaram, se aproximaram e enfim, um longo abraço selou o reencontro que haviam combinado há muito. O ar encheu-se de perfume: Era a contribuição deles ao singelo momento.
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