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Artigos-->Cap. 16: Aprígio vai à Florianópolis à procura de Anabella -- 16/04/2003 - 23:24 (Tobby Teófilo Teobaldo Túlio Tyler) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dessa vez Aprígio não pôde contar com suas parcas economias para viajar. A longínqua Florianópolis exigia despesas com passagens de avião ou ônibus que o bolso do meu amigo não mais poderia suportar. Sem dinheiro para bancar aquela aventura quase insana, e na impossibilidade de utilizar o tele-transporte atômico que outrora pensou ser capaz de construir, Aprígio colocou a sua timidez de lado e começou a pedir carona na estrada pelo Brasil afora.



Durante o percurso, quase todo feito em uma boléia de caminhão, Aprígio lembrou-se por diversas vezes do seu pai. O inesquecível Zé da Banguela foi caminhoneiro durante a maior parte de sua vida, o que era motivo de orgulho para Aprígio, principalmente no momento em que ele necessitava da ajuda daqueles prestimosos profissionais do asfalto.



Já próximo à capital catarinense, Aprígio conheceu um ex-colega de Zé da Banguela, que lhe foi de grande serventia na sua tentativa desenfreada de encontrar sua irmã. Valdomiro aparentava ser um sujeito calmo, centrado e de confiança. Baixinho, quase completamente careca e ligeiramente gago, disse que Zé costuma abrir o coração quando se encontravam na estrada, sobretudo depois de umas branquinhas. Certa vez comentou que estava indo visitar sua filha que morava em Florianópolis com a irmã dele.



Falou também que o falecido amigo vivia preocupado com a moça, porque ela nunca quis nada com os estudos e sempre costumava envolver-se com más companhias. Acerca de um ano e meio atrás, ouviu de Zé que Anabella freqüentava as ruas de Florianópolis a procura de programas de sexo e que parecia estar envolvida com drogas.



Aprígio empalideceu com aquelas notícias tão devastadoras de sua irmã, tendo, já próximo da terra do Guga, quase desistido de ir ao encontro de Anabella. Um segundo após abandonou a idéia, perguntando a Valdomiro se conhecia o local em que ela fazia ponto. O caminhoneiro não só disse que sabia onde era como afirmou que fazia questão de levá-lo até lá ainda naquela noite. Aprígio agradeceu-lhe discretamente o favor, tratando, logo em seguida, de cochilar o restante da viagem para estar em condições de procurar sua pervertida irmã.



!!Próximo Capítulo: “Aprígio encontra Anabella na sarjeta”



//Fale com Aprígio: aprigio2003@bol.com.br

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