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Poesias-->Para Onde Vou? -- 10/08/2001 - 03:31 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para Onde Vou?









Sigo meu distinto humanitarismo...

Isto é, ceder a simpatia pelos miseráveis...

Acolher os desgraçados, olhar com admiração:

Compreender com compaixão, áqueles que não se fartam,

do lado obscuro da escala social...

E no despenhadeiro da sua solidão, converte-se,

ao empenho que se fundem ao eco da comemoração, e da expressão...

Há que existir o momento da fusão.

Mesmo que muito além do tempo e da realidade...

Não redimo, só desistirei quando todos os créditos passarem:

e quando o deserto humano deixar florar a compaixão.

Quando os seres tomarem uma forma ideal,

será dado um nome finalmente...

Assim como os animais alados...

No labirinto em que, perde-se a consciência, povoa-se a intolerância...

No pensamento uni-se o sentimento do tempo,

finca-se à ausência do vazio e também do desconhecido...

Não houve intervenção do mal concebido:

Procriou-se, um mundo de pessoas,

louvado seja, como o mal necessário...

Um bem querer insuficiente e desconhecido,

bendigo vós, há que, manter-se na sobra do carvalho,

há que, deitar-me sobre as folhas, ainda que espinhosa...

Para deleito de minha soberania.

E quando o último animal alado pousar, estarrecido, descansará.

Um náufrago pressentimento, ainda atordoado de uma sociedade,

curva do sarcasmo, que predominou uma histeria, transvestida de ironia...

A redenção da justiça e a inteligência desgraçada:

Distribuirei um pouco do meu anarquismo e não darei a césar o que é dele...

Em hipótese alguma destituirei o enigmático ser que fornicou,

sorridente e atraente, contemplando a estranha invasão da fantástica obsessão:

O sedutor homem moderno, frágil e desvalido...

Um filho sem criador...

Um homem sem amor.







Autora: KaKá Ueno.



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