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Cartas-->Um vinho e uma canção -- 09/11/2004 - 04:30 (Roberto Shiniti Fujii) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Talvez a preponderância de se inserir um texto a se comparar com a obra correlata de Strauss seja indevida. Quero aqui dizer que de nada tem haver aquele compositor e minhas letras derramadas neste teclado, para algum desconhecido ler.
Se lere ou não, não faz a diferença. Publico para extravasar minha ira por mim mesmo. Nada se compara ao meu desejo de terminar com meu sofrimento terráqueo e tornar algo novamente velho num mundo à prte que se toma na medida em que o vínculo com esta realidade se rompe como citado nas lendas das fiandeiras de Zeus à vida dos mortais malditos.
E assim me considero, quando as coisas se restringem ao determinismo biológico e aos conhecimentos biológicos da famigerada Etologia. Acredito no ser humano animal, espécie única das muitas únicas que na natureza vivem. Mayr com seu conceito biológico, provavelmente influenciado pelas características humanas definiu que "faz parte da mesma espécie todos os indivíduos que, quando cruzados, produzem descendentes férteis". Mayr errou levemente, pois Eu não me considero humano por essa forma.
Minha vida se esvai aos poucos durante os goles de vinho que tomam minha mente. Daqui a pouco o sono me dominará e o prejuízo certo se revelará. Mas nada disso me faz repelir a dor e nada disso constitui a essa dor que lateja em meu âmago.
SOlto um grito silencioso de quem não possui os atributos para compor a parte da espécie humana viável a vencer a adaptação darwiniana. Sou parte dos indivíduos fadados a extinguir seu genótipo por não possuir os atributos que me insiram nos cálculos que tanto verifiquei coerente e que serviram para dizer que a humanidade caminha para uma evolução que me mantém dentro da estatística da Seleção, como conceituada por Darwin "seleção é tudo aquilo que elimina os genótipos indesejáveis em um determinado ambiente".
Ah, mas lutar contra a Evolução... por quanto tempo? Será que o Jus Sperniandis do DIreito me faz ressaltar que a verdade é relativa e ainda posso conquistar meu espaço, deixando meus genes na humanidade? Culmina aqui a questão de que as humanidades defendem qualquer ser humano. Por mais inútil ou selecionado que ele possa ser ao longo da Evolução, ele ainda busca o seu par. Porque ele existe!!! Contrariamente, nem sempre é como desejamos. Porém, nem sou tão crítico: aceitando-me e me amando do jeito que sou, basta-me para uma vida de recíproca transmissão de amor.
Como citado, nem sempre é como desejamos. À primeira vista, não sou o ser que possa atrair a atenção de ninguém. Muitas das mulheres que amei nunca me viram como alguém a ser amado. Muitas das que me amamam, nunca qme viram como alguém a ser compreendido.
E aqui eu deixo minha herança à humanidade. De nada valerá, mas expressa o que os cientistas pregam e o que os românticos recriminam. Amor e ciência andam no mesmo passo, mas em andares diferentes.
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