Não vou falar, ou vou?
Hoje não vou falar
de amores nem de flores,
vou falar de dores.
Dores que sentimos
com a perda do escritor,
tão amado, tão falado
chamado Jorge Amado.
Porém, para dele algo contar,
terei que falar com muito amor,
dos amores e das flores
sempre constante nos seus contos,
que escrevia, na vida que vivia.
Hoje já com muita saudade
rendo minha homenagem,
com o coração ainda tonto,
por ter que encarar com coragem
a morte, de Jorge Amado.
© Marlène Tavares
Rio,07/08/2001
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