https://youtu.be/SVG8dlSvRUs
Diário da Pandemia
Foi-se embora Patativa
Foi-se embora Patativa Que cantava em Assaré As coisas do seu sertão Com muito amor e fé Deixando órfã a nação Dos poetas de cordel Cantou coisas alegres E as tristes protestou Grande acervo deixando Sobre o que considerou No seu poder de mando Na forma como rimou Sorbone lhe estuda Sob a regência do Cantel Que aqui se encantou Com o seu belo cordel E para França levou A obra do menestrel Embora semi-analfabeto Passou lição em doutor Que mesmo tendo cultura Sofria falta de amor E à Patativa sem estudo Sabedoria não faltou Nasceu predestinado Para fazer cantoria Sobre o sofrido sertão Como ele mesmo dizia “Se outros cantam sua cidade”, "Eu canto a roça que é minha". Muito perdeu o Nordeste Veremos tempos depois Que nosso cabra da peste Deste mundo se foi No dia oito de julho Do ano dois mil e dois Agora que está no céu Ao lado do Pai maior Cante o que é eterno Ou o que achar melhor Mas não esqueça o Ceará E o Sertão que ficou só Tarciso Coelho, julho/2002.
Picos (PI) – Décima terceira cidade
Picos é um município brasileiro do estado do Piauí. Conforme estimativa populacional de 2018, sua população era de 78.002 habitantes. Geograficamente, a cidade é cortada pelo rio Guaribas e situa-se na região centro-sul do Piauí. Essa característica aliada ao seu posicionamento geográfico lhe conferem a condição de pólo comercial no Piauí, e até para outros estados; especialmente para combustíveis, serviços e mel. É cortada pela BR-316 (Rodovia Belém - Maceió), BR-407 (Rodovia Juazeiro-BA - Piripiri-PI), BR-230 (ou Rodovia Transamazônica) e fica muito próxima a BR-020 (Rodovia Brasília-DF - Fortaleza-CE). É a maior produtora de mel do país, ficando em 1° lugar no ranking nacional, segundo o IBGE. Picos sedia uma unidade do Exército Brasileiro, o 3.º Batalhão de Engenharia de Construção (3.º BEC).
A origem do município de Picos deu-se como a maioria das cidades piauienses mais conhecidas, através da atividade econômica que era a mais desenvolvida neste território, a pecuária. Segundo fontes históricas acredita-se que ela deu origem no povoado de Bocaina, ligado a capital Oeiras. Inicia-se com a chegada dos primeiros fazendeiros de gado vindo de Portugal nos anos de 1740, trazendo alguns escravos e gado, ocupando grandes territórios.
A construção de uma capela em 1754 sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição pelo sertanista Antônio Borges Leal Marinho foi o marco inicial desse seu povoamento. Neste período, o território de Picos pertencia ao município de Oeiras. A família Borges Leal, que à época ocupava grandes áreas de terras nos arredores do município. Félix Borges Leal, um dos descendentes, fundou nessa região uma de suas mais importantes fazendas, a Fazenda Curralinho ou Retiro Curralinho, como também era conhecida, aproveitando as terras que eram favoráveis a criação do gado solto e também do rio que fornecia água em abundância.
O processo de povoamento do futuro município deveu-se ao desdobramento dessa fazenda. Recebeu o nome de Picos, devido a se encontrar em uma região rodeada por montes picosos. Local de terras férteis, desenvolveu-se rapidamente graças ao Rio Guaribas que por muito tempo abasteceu a população, oferecendo-lhe água e diversas vazantes favorecendo o plantio em suas margens e várzeas.
A região de Picos por muitos anos atraiu diversas pessoas que buscavam locais para se desenvolver e negociantes vindos da Bahia e Pernambuco, que vinham para negociar animais principalmente gado e cavalo além de outros produtos. Era um negócio lucrativo e muito rentável.
Em 1932, a cidade de Picos passou por um período de estiagem, segundo conta foi uma das piores, mesmo com a presença do Rio Guaribas, os efeitos foram quase nulos, que por causa disso concedeu à cidade o status de abrigo seguro para os migrantes vindo de outros estados e municípios.
Veja mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Picos
https://youtu.be/_wfQ3dyaIJk
https://youtu.be/yJpcqHX7Tmk
Últimas Notícias: https://www.uol.com.br/
https://youtu.be/SVG8dlSvRUs
Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Para lê-los ou relê-los clique: https://bit.ly/tarcisocoelho
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 08.08.2020.
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