escoteiro sempre alerta
eu quero é correr perigo
e quando a saudade aperta,
no auge da solidão,
só posso contar comigo,
e tiro da multimochila,
um punhado de ilusão!
dirão os desavisados.;
- perdeu o fio de meada! -
que eu, careta vacinado,
viajei, pisei na bola,
mas como vovó já dizia,
voltando-se à vaca fria,
já a caminho do brejo,
não creia nas aparências
o que parece não é,
e o que é, nem parece!
não se enrede no enígma,
encontre seu paradígma,
roteiro da solução!
e eu, aqui de minha parte,
usando mil artifícios,
perto do início do fim,
vou exercendo o meu direito,
de ousar de qualquer jeito,
salvaguardando as aaparências!
Antonio Carlos de Paula
poeta e compositor |