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Artigos-->176. HISTÓRIA DE PESCADOR — ROBERTO -- 14/04/2003 - 08:57 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Roberto é o meu nome e estou aqui para deixar abraço amigo a pessoa muito querida: o seu progenitor. Você não me conhece(1), mas ele saberá identificar o amigo pescador que costumava cuspir três vezes na isca antes de lançar o anzol e que baixava as calças de alegria, sempre que apanhava um dos grandes.



Seu pai é um maganão que gosta de participar das equipes que vão matar os peixes por esporte, por diversão e para alimentação, pois, por onde andávamos, oferecíamos o excesso aos pobres ribeirinhos, sempre ávidos por capturar peixes de qualidade mas impedidos pelas circunstâncias econômicas.



Quero deixar abraço bem apertado ao velho urso, que sabia, como ninguém, preparar pintado na brasa.



Quanta saudade temos aqui desses momentos do mais puro devaneio diante da realidade. Queremos, neste ponto, deixar claro que tudo o que fizemos foi devidamente computado nas contas que foram feitas pelos orientadores, de forma que pudemos observar que o que para uns foi considerado positivamente, para outros foi dado como altamente negativo, tudo sendo medido segundo o grau de envolvimento pessoal da consciência malévola ou não da pessoa. Por isso é que devemos ficar prevenidos quanto a qualquer ato que façamos, mesmo que inocentemente envolvidos na aura do companheirismo descomprometido.



Sabemos que a família do amigão está bem, embora um ou outro transtorno físico se apresente — nada, contudo, que não estivesse nos planos do encarne. Por isso, pedimos que se façam preces para a obtenção de luz e esclarecimento, para que as energias morais sejam devidamente recompostas nos casos mais dolorosos da aflição dos familiares. Do outro lado da família, está tudo bem e os bisnetos estão mandando ver, crescendo com muita saúde e inteligência. Esperamos para breve gente nova. Não se trata de previsão, mas o que sabemos é que a sementinha está devidamente plantada.



Boa sorte, companheiro. Se você puder, mande notícias minhas a toda a turma, especialmente ao Sinésio, que faz tempo não participa das reuniões do grupo. Ao Álvaro, quero deixar recado especial: o revólver que escondeu debaixo do banco do carro está “limpo”, pois pertenceu a dono de padaria, tendo sido furtado mas não utilizado. Se quiser encaminhar à polícia, pode.



Sem mais para o momento, despeço-me, oferecendo a todos os meus votos de boa saúde, muita paz e prosperidade espiritual.







(1) Tampouco o progenitor do médium reconheceu a história ou o espírito comunicante.



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