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cronicas-->Crise global! -- 26/10/2008 - 17:36 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Se considerarmos que a economia norte-americana está dentro do fogo, devemos temer por não sabermos exatamente quanta lenha ainda resta a queimar e até quando seguirá pegando fogo a fogueira da economia do resto do mundo, principalmente a européia. Seria a atualidade um instante adequado para se rever os valores capitalistas no mundo globalizado moderno? E o grande tigre asiático, a China, que mansamente tem rugido diante dessa crise, o que estará havendo com ele? Enquanto a selva pega fogo, ele segue a caminho do riacho mais próximo para matar sua sede. Parece mesmo muito calmo.
Se está faltando crédito para os produtores mundiais, tanto para produzirem como para venderem seus produtos, de onde estará vindo ou virá um crédito novo? O dinheiro advindo das verbas, onde fica? Em que ralo cai e foge? Isso tudo parece uma dança do crioulo doido. A gente produz com o dinheiro do empréstimo, vende com o dinheiro doutro empréstimo, quebra e necessita tomar um novo empréstimo para sair da crise. Nem sei se dá para entender o enovelamento desses fatores todos. Nós, que não somos economistas, ficamos bem parecidos com os cegos, no miolo de um tiroteio!
Tudo começou com a desarrumação da economia norte-americana. O crédito acabou, e os endividados começaram a tornar-se inadimplentes para com os empréstimos tomados para a compra de suas casas próprias. Com isso, os financiadores tenderam à bancarrota e estiraram a crise para o governo que, por sua vez, interviu na economia e socorreu quem póde. A Europa ouviu os espirros sucessivos do seu parceiro rico do hemisfério norte e gripou. Do lado de cá do planeta, mais precisamente no hemisfério sul, nossas economias, ainda engatinhando, cuidaram de buscar alguma proteção. O Congresso Americano aprovou o pacotaço de centenas de bilhões de dólares e, ao som de uma fúnebre música, as bolsas do mundo todo começaram a bailar embriagadas, em um verdadeiro descompasso de direção e sentido.
E cá, no Brasil, diferente do que disse o Presidente Lula e os Ministros da área económica no começo da crise anunciaram, nosso país está dentro da crise e começa a padecer da falta de crédito. Não há dólares para financiar as nossas exportações. Eu pergunto: Que regime é esse que necessita de dinheiro alheio para produzir, vender e comprar? Uma cadeia insossa, ilógica. Seria muito menos complicado se estivéssemos com um lastro favorecido pelo sistema de troca de produtos e mercadorias e, paralelo a isso, uma moeda comum aos países do mundo, monitorada por um grande conselho monetário mundial. Qual seria o mais fácil: fazer isso ou mandar o homem à Marte? Eu prefiro trabalhar com células-tronco de embriões descartados. Eita, isso não, pois é pecado. Sou cristão.
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