"Kalango"
KaKá Ueno...12 04 03.
tntarte@aol.com
Viáveis palavras e oportunistas...
Por trás de um grande égo,
tem sempre um secundarista.
O kalango esverdeado,
parece uma lagartixa.
Os pássaros engaiolados,
após solto,
saem e volta,
como se suas asas,
tivesse sido cortadas.
A lagarta constrói seu casulo,
se recolhe,
vem a metamorfose...
cria asas e vai embora!
Meses de trabalho,
semanas de doação,
e sua construção,
é abandonada.
Liberdade sempre que clarear...
Após a devastação,
virá a bonança...
Na euforia,
há o excesso,
o extremo de uma situação,
momentos das coisas que nunca se teve...
Tal qual:
ser livre das opressões,
deixar de ser oprimido.
No formigueiro:
após muitos dias de chuva,
sai o sol...
Às formigas,
finalmente saem para se aquecerem...
O calor anunciando a liberdade...
Vaporosas,
parecendo bailarinas,
pernas finas,
quase flutuam,
ao tocarem na terra ainda úmida.
A prisão ou falta de liberdade...
Sucumbe!
E esta hipócrita nação,
parece viver num passado...
Acostumado a ser,
ou ter, escravos.
Claro!
Também pudera...
Mão de obra barata...
Caminhos e vida regrada...
O máximo que podia,
eram serem colocados para se explodirem...
Se for para morrerem,
que morram por suas liberdade,
e de suas famílias.
E nunca para manter um hipócrita louco,
no poder.
KaKá Ueno...12 04 03.
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