| Trinta e quatro dias se passaram e outras tantas idéias vieram depois do primeiro discurso. Várias delas foram publicadas, outras não. Convencionais? Bem poucas! Entendo que talvez o trígono entre Mercúrio e Lua esteja funcionando mais nesta época especial de ciclo quirótico, sem deixar de lado os meios irreverentes de Urano, tão marcante em minha carta. Se fosse fazer outro discurso programado, Urano diria para não buscar os múltiplos de cem, como faço agora. Seria, nesse caso, como mandar flores somente nos aniversários, diria ele. De certa forma, é um comportamento muito esperado, ao menos para os românticos, aqueles de signos de água que se sentem ainda no “à moda antiga”, sem que isso signifique conservadorismo. Mas ainda assim me sinto bem uraniano ao escrever agora. Com uma pitada de Netuno, vou, então, discursar para os pássaros raros, para os espíritos amigos e, quem sabe, para os espíritos da floresta, aqueles que promovem as magias, as mesmas que os conservadores clássicos dizem que não passam de alucinações e de viagens na maionese. Com John Nash foi a mesma coisa. É, pois, para os primeiros que falo e agradeço, não para os últimos. Quem tem ouvidos, que ouça, é uma frase muito repetida pelo Mestre e também no livro das revelações, tão rico de interpretações diversas. Então, meus queridos seres especiais que tem me acompanhado, que bom que a caminhada tem sido profícua. Que bom que tem sido possível sentir essa caminhada de evolução, ainda que muitas vezes o fel dos inimigos invejosos fica bem perceptível ao longo das trilhas. Fel das incompreensões que insiste em me classificar. Cavam seus próprios buracos sem saber. Que bom poder me sentir acompanhado por aqueles que não nos tira a liberdade de escolha e sempre nos aponta para a meta que se sustenta, continuando a valorizar toda luta empreendida. Vocês são minha platéia escondida, porém sempre presente, e é a vocês que me dirijo. Dou graças ao Pai que alguns dentre os de carne e osso também estão no nosso time e podem, igualmente, receber estes profundos e sinceros agradecimentos. Com os sentidos abertos à percepção emergente a cada instante, vamos em frente! |
