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Humor-->VELÓRIO LUSITANO -- 27/12/2005 - 21:31 (Roberto Stavale) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Velório Lusitano

Seu Joaquim tinha quase dois metros de altura, era carroceiro, e gabava-se de ter o pau maior do jumento que puxava sua carroça.
Um dia dona Filomena, sua esposa, por curiosidade mediu — exatamente 52 cm de comprimento por 25 cm de circunferência. O raio do português tinha nascido bem dotado.
Mas, como tudo tem um fim, depois de uma breve doença o português avantajado morreu. Para espanto de toda a família, devido aos estertores da agonia, seu Joaquim simplesmente faleceu de pau duro.
Vestiram o português deixando o zíper da calça aberto para o enorme mastro ficar para fora, pois o volume dentro da calça era mais assustador. E, para o espanto de todos, a cada minuto ficava mais duro, devido à rigidez cadavérica.
Tinham que transladar o corpo da casa para o velório público. Mas, como? Era impossível fechar o caixão!
Os filhos do falecido aproveitaram a presença do médico que atestou o óbito, e foram lhe pedir ajuda.
O doutor olhou, pensou, meditou e, por fim disse sem preâmbulos:
— Meus queridos amigos, a única maneira é amputar!
Depois das gritarias, choros, desmaios e pragas, os filhos e as noras resolveram pedir a autorização final para dona Filomena.
De comum acordo autorizaram a amputação.
Passados uns quinze minutos, o médico apareceu com aquela monstruosidade nas mãos. Com olhar patético perguntou:
— O que eu faço com isso?
Risos disfarçados, e piadinhas picantes foram escutados pela casa.
Mas, o que fazer com o enorme pênis do seu Joaquim?
Jogar fora? Impossível! Aquilo fazia parte integral do falecido.
O filho mais velho sugeriu que colocasse no caixão ao longo do corpo.
Quase todos disseram não! Como os amigos e outros parentes irão reagir ao ver o monumental caralho dentro do caixão?
Foi aí que o médico fez a grande sugestão:
— Ele já está morto e não vai sentir nada. Se esta matéria faz parte integral do seu corpo ora, bolas, vamos enterrá-la no seu próprio ânus. Por favor, baixem a calça do seu Joaquim.
Desta vez até tapas a família trocou.
Depois de muitas brigas e discussões, resolveram estuprar o cadáver do português.
Baixaram a calça. Em seguida, após de virar o enorme corpanzil; com ajuda de muita vaselina, o médico com todo cuidado e carinho — escondeu o enorme pau nas entranhas do pobre falecido.
Terminada a operação colocaram novamente a calça no defunto. Mas, quando o corpo foi virado novamente para a posição normal, a família se deparou com uma surpresa.
Ao olharem para o rosto do coitado, perceberam que sua feição era de dor. Lágrimas escoriam pela face angustiada do seu Joaquim.
Dona Filomena ao ver a dor estampada no rosto do saudoso marido, comentou chorando:
— Aí! Aí! Joaquim. Quando eu chorava e gemia com esse trambolho dentro do rabo, tu rias e me dizias que não doía!
— Ta vendo Joaquim, até você depois de morto chorou!
Não foi nada fácil explicar a todos durante o velório, a expressão de dor do português falecido.

Mur


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