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Cartas-->Mãos de luz -- 17/10/2004 - 12:16 (Cheila Fernanda Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mãos de luz

Era setembro do ano passado. A primavera estava a caminho, mas ainda estava friozinho. Lembro-me que era uma quinta-feira. Encontrei-me com você na garagem do seu prédio porque eu ia almoçar com minha amiga que também ali reside. Parei para cumprimentar sua mãe, uma pessoa de quem gosto muito. Virei-me para você e passei a mão em sua cabeça, trocando algumas palavras com sua mãe. Simultaneamente, você segurou firme minha mão direita. Tão forte, tão forte como jamais alguém o fez em toda minha vida. E o calor era muito bom, mais ainda porque minhas mãos quase sempre estão frias, muito frias...
O tempo havia parado. Aquele calor durava uma eternidade... O tempo cindia-se em dois: o tempo do relógio dentro do qual eu trocava algumas palavras com sua mãe, e o tempo sem tempo dentro do qual guardava minha mão na sua. Ambos fomos tirados desse sem tempo quando sua mãe e eu nos despedimos e ela pediu que você deixasse de minha mão. NÃO! Você relutava em largá-la e eu nada fazia para afastá-la do calor.
Enfim, cada um de nós tomou seu rumo. Minha mão, porém, ficou pulsando com sua energia. Senti-me feliz porque achava que fizera algo de bom a você, um garoto especial. Pretensão! Pouco depois, no meio da tarde, minha intuição anunciou:
_ “Você foi tocada por um anjo, aquele garoto especial que reteve sua mão. Ele lhe enviava uma mensagem, ou seja, pare um pouco com tanto movimento, respeite mais o fluxo da vida!”
De pronto não entendi por inteiro. Mais tarde percebi que eu precisava diminuir o ritmo dos movimentos do meu braço direito, procurar tratamento adequado e, conseqüentemente, deixar algumas atividades de lado. Resumindo: cuidar de mim mesma.
Assim, agradeço muito a você porque consegui redirecionar minhas atividades e passei a me olhar mais, a atender minhas reais necessidades.
Quando me lembro de sua mão segurando a minha, o mesmo calor é acionado, a mensagem retorna e, se começo a correr, eu piso no breque e vou devagar.
Muito obrigada, Fê! Fê de Felipe que traz Felicidade!
Obrigada pelas mãos de luz trazendo afeto!
Deus o ilumine sempre mais!
Beijos
Cheila
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