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Humor-->A Saga JEDÁI continua -- 29/11/2005 - 15:17 (Second Dupret) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BESTEIROL: A SAGA JEDAI continua em
O SUICIDA....



Parte 1

Noite fria no CS. Mestre Uvindu sente-se depressivo, com o olhar perdido na imensidão da noite daquele planeta longíquo do sistema solar. Meditava sobre sua vida difícil, o passado do sabre mutambo, e a vinda da força para sua vida, quando passou a se dedicar à labuta de acólito Jedái.

Intimamente lembra dos dias quando, junto com o companheiro irresponsável SKOLuóquer Serra Limpa, bebia todas as canecas de cerveja boliviana e entre gracejos conversavam sobre o grande guerreiro ventania wookiee TARFULL de cerveja e as grandes besteiras cometidas pela criatura insectóide artificial cabeçuda conhecida como Zuckuss.

Pior do que isso era lembrar que sendo um herói em inúmeras missões suicidas da saga Guerra nas Estrelas tinha assistido um filme épico, Harry Potter, um menino que com uma pequena varinha fazia muito mais que ele tinha feito com seu fabuloso sabre mutambo.

Quanto mais lembrava mais entristecido ficava. Some-se a isso os problemas dos rumos da política galáctica! Já não aguentava mais viver. O imperador, o véi-lão Dart-Invaider, sua paixão pela princesa Alia. Ali, sozinho no CS, tornava-se um cavaleiro Jedái desesperado. Nunca imaginaria que isso acontecesse mas a idéia do suicídio se tornava tentadora. Lentamente pegava
na mão da dama tenebrosa do lado escuro da força.
Para acabar com tudo isso, o que faria? Lembrou-se que não deveria beber nem gostava da cerveja laxante que os terráquos conheciam como uma Brâma . Sabia que a brâma era venenosa para seu organismo de ébano. Beber seria o suicídio. Morreria de caganeira,
desenfreada. Pior do que isso seria visitar o planeta natal de Zuckuss o insectóide cabeçudo,
planeta San Sé-Bas-Tiãum, também vulgarmente conhecido como Agrow-Villa.

Na companhia de ZUCKUSS poderia encontrar maneiras diversas de fugir deste universo, dentre elas comer peixe podre guardado nos refrigeradores da asquerosa criatura cabeçuda, peixe originalmente pescados nas águas limpas da nebulosa da Mesa e roubado sorrateiramente do cavaleiro Bolivariano Trucus, sargento cabeça branca.
Ou mesmo beber da cerveja Exquin que Zuckuss aceitava beber pois não interessava o que entrava em seu organismo ultra resistente. Nããooo... seria melhor ficar com a Brâma caso fosse necesário. Mas, cada vez que tinha esse pensamento, de beber brâma, lembrava-se com regojizo da arruela estelar do grande amigo cavaleiro jedái Cabelin SKOLuóuquer, com sua capa esvoaçante e seu golpe certeiro. Recordou-se de como SKOLuóuquer dançava, saltitante, periclitante, ouvindo a música dos morros uivantes das Minas do
quasar Gerais. Entretanto, longe dali...


Parte 2

A estrela da morte estava perto do quadrante AAAA. Mas dois intrépidos guerreiros se encontraram
para um bate-papo, para decidir qual seria o próximo passo contra VÉI-lão Dart INVEIDER. Sim, do
outro lado da galáxia, SKOLuóuquer discutia com TARFULL de cerveja num bar espacial:

- Rããããnnmnn... Uõõõõõum! - dizia TARFULL.

- TARFULL de cerveja, não quero nada com você. Não agora!

- UUUUMMMMááããããimmmm. Uááá?

- O quÊ? Minha arruela? Nem pensar...

- Uããm, uãm uãm uãm, iá iá iá.... - riu Tarfull ganindo com cerveja.

Repentinamente Cabelin Jedái sente uma vibração na sua franja sintética laqueada. Duas antenas em forma de corno surgem de sua fronte e aponta em direção
ao zênite, para uma distante estrela do sistema solar... Começa a suar frio, desce-lhe um fogo repentino pela espinha, pescoço abaixo, e ele começa a tremer... O que estaria acontecendo a SKOLuóuquer?

- TARFULL, onde está meu elixir Serra Limpa? Rápido, estou tendo um ataque kundalínico! Preciso do elixir ou minha arruela estelar explodirá...

Silêncio mortal. Repentinamente surje uma projeção no ar.

- Entendo não de astronomia, SKOLuóuquer!

Era o mestre Fioda! Emitira sua imagem astral sobre o
buteco cósmico onde os guerreiros se encontravam, para o espanto de Cabelin e TARFULL ventania. E continuou:

- Arruela energia estelar está se desprendendo! Precisa Terra seguir viagem para! Lá dois grandes guerreiros Uvindu verá. Então SKOLuóuquer energia salvará grande Jedái!

Era como se falasse em códigos, prevendo o futuro. A imagem se desvaneceu e SKOLuóuquer coloca seu taco de sinuca na cintura levantando-se bruscamente, rodopiou num pé só e pimba, caiu chapado no chão. Tinha tomado uma dose exagerada do elixir Serra Limpa.

- Uãããuóóóóó, Au au au... Uããáããããn.... - TARFULL disse.

Pegou SKOLuóuquer no colo e partiu velozmente para sua nave Jedái.


Parte 3

Uma pequena parada no planeta Toydar Piraúbas. Precisavam contactar o toydariano Piraúbano
PWATTO. Seus profundos conhecimentos e instruções precisas seriam importantes nessa missão. Mas
PWATTO tinha um pequeno problema: nunca lembrava onde estava.

- Ligue o detector de aroma Pi-Tu-Rainha, TARFULL! - disse SKOLuóuquer.

- ANANANANNNNNNNNNNNNN - Confirma TARFULL de cerveja.

Ligado o detector repentinamente o indicador de nível etílico saiu da escala. PWATTO fora encontrado. Seguindo o detector chegaram a um pequeno gueto no planeta Toydariano. PWATTO estava brigando com
uma miragem.

- Sai... Saaaiiiii de mim pião.... Saaaaaaaaaaaaiiiiiii.... - gritava descontrolado PWATTO.

- Piraubano PWATTO... controle-se! - ordenou Cabelin Jedái SKOLuóuquer.

- Quem é você? Onde estou? Levem-me para casa. Que lugar é esse sô?

Naquele momento os grandes guerreiros descobriram que sua ida até o planeta Toydariano Piraúbas fora em vão. PWATTO estava fora de si, e não lembraria de qualquer coisa importante que não fosse o elixir
Serra Limpa. Se isso acontecesse SKOLuóuquer ficaria sem uma gota sequer para reconduzi-lo a suas forças, caso necessário. E seria necessário!

Partiram velozmente em sua nave em busca do um distante planeta no sistema solar, onde mestre UVINDU se desmanchava em lágrimas depressivas.


Parte 4

Uóóóóóóóóó, soava a sirene da nave Jedái pilotada por Cabelin de laquê e seu co-piloto TARFULL ventania.

- Mais um salto no hiperespaço e chegaremos, TARFULL!

- Uãã? Iaááuiukkkka... - responde o gigante wookiee guerreiro.


Vruuuummm, puft, páft, bum, tinka, lada buuummmm, passou o aparelho pelo hiperespaço.

- Uóti? Mái Godi, uáta rel? Fóqui you, maderr fóker. - Esbraveja SKOLuóuquer.

O balanço do pulo pelo hiperespaço forçou a prega rainha do valente cavaleiro Jedái. Um odôr ocre se espalha pelo recinto da cabine do piloto. TARFULL cai
imediatamente desmaiado. Cabelin percebe que um líquido escuro, tal qual graxa, escorre por sua perna esquerda. Precisa tomar uma providência urgente.

- Áiii... caguei! - exclama perturbado.

A arruela estelar estava com um pequeno dano. SKOLuóuquer tinha sentado na alavanca de marcha da espaçonave, durante um dos solavancos.
Nada que não pudesse ser resolvido No entanto a tarefa agora era acordar TARFULL seu valente guerreiro auxiliar.

Cabelin limpa-se rapidamente usando sua própria capa. Nisso, um novo solavanco na nave. SKOLuóuquer decide que o melhor seria se concentrar, sentir a FORÇA, e começa então a dançar a dança do puxa-puxa. Neste ritual, o cavaleiro Jedái faz movimentos bruscos com o ventre avolumado, para frente e para trás, e com os punhos faz outros movimentos como se estivesse a puxar algo em sua direção. Inicia-se a dança. Como que num passe de mágica, Cabelin tem sua espada jedái nas mãos, ao som de Reiningue Men, canção com sons rituais antiquissimos vindos de seus antepassados na galáxia.

Mas a FORÇA acompanha SKOLuóuquer. Por um instante tudo era breu no hiperespaço.
No instante seguinte, cabrúúúúmmmmm, a nave aparece no sistema solar, a uma distância
negativa de menos dois metros do planeta destino. Splááááát, vruummm, bum bum purubum bum.

O choque tinha sido inevitável. O efeito do odor da graxa tinha afetado os motores fotônicos antigravitacionais da espaçonave. Devido a interferência nos instrumentos de bordo, ao voltar ao espaço normal tinha se enfiado no chão, perto da zona CS, onde o nobre cavaleiro UVINDU
estava para se entregar. Sorte ou azar, somente o sucesso da missão diria.

Em instantes o nobre cavaleiro UVINDU terá a presença de seus amigos espaciais. Cabelin num esforço extremo conclama o lado bom da FORÇA. TARFULL começa a se levantar completamente zonzo, envenenado pelo odor maléfico da arruela estelar defeituosa. A seguir...

Parte 5

A fumaça se eleva da nave com o bico enterrado. Uma escotilha se abre. Cabelin desce triumfante, dando dois pulinhos, seguido por TARFULL ventania que tosse muito ainda sob efeito do gás veneno aspirado.

SKOLuóuquer Vislumbra ao longe a figura apática do nobre cavaleiro UVINDU, com o olhar fixo
no firmamento, com uma garrafa de Brâma na mão.

- UVINDU - Brada Cabelin... - LEVANTA-TE E ANDA! ME ESCUTE!

Mas UVINDU olhar para seu companheiro Jedái como se não entendesse mais nada.
Já tinha tomado uma Brâma e começava a sentir os efeitos em seu organismo. Olhar vazio.

- UVINDU, está ouvindo? LEVANTA-TE E ANDA! SAI AGORA PRA FORA.

- Uãããããummmm, uáááááinnnnãããmm... - TARFULL ajuda.

Calma neste momento. Mas ninguém esperava o que iria acontecer. A arruela estelar vazando repentinamente se dilata pela FORÇA já invocada por Cabelin Jedái. Suas calças se rasgam.

Novamente começa a suar frio, e o fogo kundalinico começa a sair. O que estaria acontecendo a SKOLuóuquer?

UVINDU completamente cego, continuava como um zumbi em noite de lua nova. O efeito da Brâma o
estava matando. Apenas a escuridão do lado mau da FORÇA o envolvia.

Fuiiiiimmmmmm, fuiiiiiiiimmmmmmm, fuiiiiiiiiiimmmmm. TARFULL se vira depressa para olhar, e SKOLuóuquer dá duas piruetas no ar caindo de quatro, com sua cabeça apontando para a nave e em sua direção, apontando o seu outro extremo dorsal na direção do depressivo UVINDU, que lentamente se volta para a cena dantesca.

- Ááááárghhhhh, ái, úi, nããaãoooo... - grita Cabelin.

A energia da FORÇA começa a se expandir, saindo da arruela estelar e começa a brilhar na direção de UVINDU. Uma grande luz branca azulada se expande atingindo o ser dormente do nobre cavaleiro Jedái.

Reagindo com o âmago triste do cavaleiro depressivo, provoca exclamações de puro furor:

- Aahhhh... A luz, que luz linda! - murmura UVINDU - Que luz maravilhosa! - continua.

Atraido pela poderosa energia luminosa da arruela estelar, UVINDU se levanta. Começa a sentir-se melhor. Saca seu sabre mutambo e parte em direção à luz.

SKOLuóuquer se metamorfoseia, sua franja está mais estirada, o laquê foi potencializado.

Agora a arruela estelar é pura luz. UVINDU se aproxima, como se flutuasse na música das esferas.

- Ó luz, óóóóó... por que só agora esta revelação divina arruela estelar! - murmura UVINDU - Siiim, sim, agora compreendo! - continua.

Com a voz embargada, entre soluços, UVINDU se redime. Como pôde pensar em por fim à sua
vida Jedái? Como, se aquela arruela estelar irradiava tanta alegria. Só mesmo um grande amigo e mestre Jedái como Cabelin SKOLuóquer poderia ter feito aquilo, viajado anos luz para encontrá-lo. Mas espere. Mestre Fioda. Sim, havia um dedo do meste Fioda naquela
arruela estelar. Sim, somente ele poderia emocionar SKOLuóuquer o suficiente para que ele se arriscasse nessa empreitada.

UVINDU tomado pela emoção, empunhado o sabre mutambo, penetra mansamente dentro da luz da arruela
estelar. SKOLuóuquer murmura algo:

- Sem beijo!

- Ó mestre, por que só agora esta revelaçããooo. Buáááá... snif, snif snif. Levou tanto, mestre,
para que eu compreendesse - chora de alegria UNVINDU.

E a arruela irradiava luz e energia. SKOLuóuquer em sua transformação entendia agora o que era o efeito borboleta.

- UVINDU, vim salvá-lo. Mas não precisave ter entrado na minha arruela estelar. Um beijo, meu amigo. Mudei de idéia. Marque dois minutos aí! Não! Marque meia hora!

Enfim, aqui se encerra mais uma saga Jedái. UVINDU sai da posição de depressivo suicida a iluminado, penetrando profundamente nos mistérios da arruela estelar do grande cavaleiro guerreiro mestre jedái CABELIN SKOLúóuquerr, o Serra Limpa.

- História contar acabei. Aventura agora próxima vez, outra será. - (Mestre Fioda).



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29/1/2005
© Second Dupret
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