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cronicas-->O futuro já é hoje? -- 21/09/2008 - 13:23 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O futuro já é hoje?

O ímpeto de desenvolvimento desta nossa geração é mesmo arrepiante. O homem, como já não se contenta mais em ir à Marte, estuda a possibilidade de trazê-la até nós. Exagero à parte, a ficção é permitida no dia-a-dia, como se o virtual já nos fosse real. Tudo isso deve também corroborar a colheita de certos excessos, que, em um futuro bem próximo, poderá dar-nos um resultado prejudicial.
Já estão falando no trànsito monitorado de talentos. O país que quiser manter suas mentes inteligentes em seu solo pátrio, que pague bem e cuide de oferecer alternativas justificáveis para poder tê-las producentes e felizes. Quem não fizer isso estará perdendo todos ou quase isso para um outro país que aja diferentemente. O Brasil já sentiu muito esse pecado em sua própria pele e ainda permanece sendo vitimado pela desinteligência no que tange ao nobilíssimo e estratégico. É hora de cuidar-se melhor. Há muitas empresas privadas de olho nos gênios mundo afora. Esse é o namoro atual dos governos, para com os cérebros mais pensantes da hora. É a vez de as "aves raras" serem cobiçadas.
Nesses últimos dias, por ocasião dos jogos olímpicos de Pequim 2008, pude ver o quanto aquele povo é capaz de fazer, quando organizado em mutirão de trabalho e demonstração de beleza, não apenas para inglês ver, mas para o mundo. Mesmo sob a incomum ditadura chinesa, o povo prometeu e cumpriu além da conta para mostrar ao resto do mundo, um espetáculo mais incomum ainda, de organização e de poder. Se não fosse a falta de liberdade, tudo teria sido melhor ainda.
E as manifestações pró-Tibete? Abafaram de forma bem eficaz. O mesmo vento que movimentou as velas das competições de iatismo, cuidou de dissipá-las. A impressão que fica é a de que o chinês nasceu programado geneticamente para ser mandado. São mais dados aos aglomerados de ações do que mesmo as abelhas e as formigas. Fizeram as olimpíadas do futuro já hoje! Merecem os parabéns, antes mesmo do nosso respeito.
E no bojo desse mesmo futuro, quem resolveu visitar-nos antes do tempo natural póde enxergar as mazelas dos que não acompanham esse tempo de evolução para o melhor. Quando os jogos davam seu pontapé olímpico, eles, os gregos, cuidavam de parar toda e qualquer guerra de que estivessem sendo alvo, como protagonistas ou não. Diferente disso e diga-se sem louvor, na contramão da história, os senhores Bush e Putin não se deram conta disso e, enquanto o primeiro permaneceu a invadir e destruir em vários locais do planeta ao mesmo tempo, o segundo iniciava a guerra noutro front, a Geórgia. Esses dois governantes estão agindo em sentido e direção opostos ao que se propõem os jogos olímpicos, desde a antiguidade grega até os dias de hoje. E precisam mudar e sair do palco atroz onde habitam as escórias da humanidade. A Geórgia carece de maior liberdade, assim como o Iraque, o Afeganistão, e o próprio Tibete, tão incomodado pelos anfitriões dos jogos olímpicos, etc.
E mesmo diante dos tempos novos e presenciais, algumas crudelíssimas ações, nem tão pontuais são trazidas à tona. Nosso país está sendo visitado pelo futuro em diversas frentes, como a da prospecção de petróleo em águas profundas do nosso mar territorial e a de lançamento de satélites artificiais com o moderníssimo foguete lançador VLS. E nesse mesmo país, um povo, representado por números para lá de consideráveis, ainda não tem onde morar e, parece, o futuro, um tanto desavisado, resolve trazer para juízes e procuradores federais, bilhões de reais em ajuda moradia. Eu creio que o futuro passou longe e o tempo habita um tempo outro, cheio de contra-sensos e arcaísmos desvantajosos. O país está mesmo distante da igualdade de direito e de deveres, o que é uma pena!
Um tempo novo traz mudanças, sabemos nós disso, mas elas têm que vir para somar e engrandecer. Enquanto uma multidão ganhar um tostão e algumas centenas ganharem bilhões, não estará tranquila a vida para nenhum dos dois lados. O futuro necessita trazer-nos ventos mais interessantes e igualitários. Não há outra saída melhor para a humanidade do que o socialismo dos direitos e deveres. Um país mais justo será obrigatoriamente mais feliz. Qualquer futuro que nos visitar só será justificável se ele nos deixar um presencial contexto de liberdade, igualdade de tudo que, para tristeza nossa, ainda habita horizontes distantes demais da realidade de hoje. O futuro chegou!?
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