Você me quer inteira
De qualquer maneira
Mas fica no ralo
Por gente rameira.
Vou no embalo
De quem me chama
De gostosa
Puta
E de mentira me ama
Eu faço de cama
Que tortura
Deixo a seiva jorrar
Em todo lugar.
Sinto sede
Vou na bica
Onde tem a fonte
Para me embriagar
Não posso ficar seca
Sozinha à urrar.
Atiço
Ouriço
Arrisco
No risco
Quem perto chegar
Tem que do manjar provar.
Sou feita de leite
Do mais saboroso
Ameixa
Água de côco
Calda de açúcar
Caramelado
Deixo todinho
De meu mel lambuzado.
Sou Arteira
Matreira
Arisca
Na conquista.
Dou a pista
Não engano
Sou Real
Mesmo no Virtual.
Violenta?
Carniceira?
Meretriz?
Por um triz.
Espero o bote
Pego no cangote
Lugar certo
Para se morder
Fazer enlouquecer.
Ralo
Rolo
Perco o rumo
Remo
Contra o vento
Mas meu perfume fica na pista
Isca
Cisca
Ô bisca!
Atazano
Espicaço
Importuno
Vira bagaço
Escorraço.
Sou sua unha encravada
Sem mim
Sua vida insossa não vale nada
Perde a Graça.
Sou da manga o caroço
A glândula enfartada
A íngua
Mas sou a que você chupa
Até de madrugada.
Venha no meu dentro
Esquenta
Encharca
Afunda.
Em meu mar
Seu barco inunda.
Sou tempero
Dos picantes
Amante
Ilícita
Apaixonada
Ou sou muito peso
Para ser por você içada?
Lamba o beiço
De prazer
O rubro
Empanturrado
Responda-me na próxima madrugada...
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