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Cartas-->UMA NOVA USINA DE LETRAS -- 01/10/2004 - 18:59 (Mario Roberto Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA NOVA USINA DE LETRAS

Recentemente, a Usina de Letras foi palco de cenas verdadeiramente lastimáveis, sob todos os aspectos, começando com o que parecia ser apenas uma ou outra brincadeira de mau gosto e culminando com ataques à moral de alguns de nossos colegas, inclusive senhoras, praticados por pessoas que não têm a suficiente educação e o nível moral adequado à convivência pacífica e saudável com semelhantes.

Por ocasião de tais fatos, muitos atacaram publicamente o administrador do site, Sr. Waldomiro Guimarães Junior, na maioria dos casos cobrando dele providências, no sentido de novamente moralizar este espaço, o que, convenhamos, faz parte de suas atribuições.

Vale lembrar, por oportuno, que o Sr. Waldomiro chegou a suspender temporariamente a senha de um dos envolvidos no episódio, o que, em última análise, não surtiu o efeito desejado.

As coisas chegaram a tal ponto que, no início desta semana, os textos de todos os associados não pagantes deixaram de ser disponibilizados na página principal do site, aparecendo, entretanto, num link criado ao final da página de cada categoria de texto, o “Veja Mais”. Ressalte-se que, dos oito mil e treze escritores então cadastrados na Usina, apenas noventa e seis eram pagantes. A partir de tais dados, creio que há dois aspectos a serem abordados.

Primeiramente, deve ficar claro que não possuo procuração para a defesa do Sr. Waldomiro, mas há que se admitir, a bem da verdade e da justiça, que a nossa Usina de Letras estava a reclamar uma medida moralizadora, já há algum tempo, e que, na qualidade de administrador, cabia a ele tomar essa medida que, não há como negar, exige diligência e coragem. Não nos parece justo, a qualquer título, que cerca de cem pessoas contribuam para a manutenção de um espaço como a Usina de Letras, com um contingente de associados em torno de oito mil. Além do mais, fica muito fácil a alguns criticar, ao invés de oferecer sugestões, quando do surgimento de algum problema e, o que é pior, voltar a criticar quando a direção do site toma providências no sentido de recolocar as cosas em seus devidos lugares. Nesse particular, quero manifestar publicamente meu apoio ao Sr. Waldomiro, que, enfim, fez valer sua condição de gestor, a meu ver resolvendo um sério problema que, a cada dia mais, se agravava.

Um segundo tópico a ser abordado é que, dessa forma, muitos escritores renomados e de inegável valor foram afastados dos quadros da Usina de Letras. Gostaria de a eles me dirigir para expor os seguintes argumentos:

Precisamos admitir que é inviável a manutenção de um espaço cultural deste porte sem que seja cobrada uma pequena quantia de tantos quantos aqui publicam seus textos, e que não deve haver exceções em relação a essa cobrança, seja em razão do tempo de permanência do escritor na Usina, seja por qualquer outro motivo.

Dentre os muitos escritores que ora estão deixando nosso convívio, há uma grande quantidade que deixa, por assim dizer, um vazio, pelo inegável talento que possuem, como também pelos laços de amizade que fizeram ao longo de sua estada entre nós. Não vou aqui citar nomes, pois não quero correr o risco de esquecer alguns deles, tendo em vista o grande número de pessoas que se estão retirando do site,mas gostaria de conclamá-los a rever sua posição, retornando à Usina de Letras, e, nesse aspecto tenho a ousadia de falar não somente em meu nome, mas também em nome dos colegas que aqui permanecem e, por que não dizer, dos leitores, que já se habituaram à leitura das publicações desses autores.
A Usina de Letras está recomeçando, a partir de agora, e seria bom que esses valorosos colegas aqui estivessem, ajudando-nos a mantê-la no lugar que ocupa, de um site internacionalmente reconhecido.

É com esse objetivo que reafirmo, ao dirigir-me aos colegas que se estão retirando: a Usina de Letras precisa de cada um de vocês e, por reconhecer isto, deixo àqueles que realmente gostam de escrever, esta mensagem:

Que, a quaisquer mágoas porventura existentes, sobreponha-se a grandeza de reconsiderar uma atitude praticada sob o impacto da emoção.

Meu abraço a todos.
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