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cronicas-->Candidatos Inúteis -- 30/08/2008 - 12:35 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Candidatos Inúteis

Há muitos ianques tupiniquins e Zé Goiaba soltos por aí, ditando o que não devem. Fulanos sem eira nem beira que sequer sabem onde têm suas fuças. É fenomenal, mas em tempo de eleição eles querem ser os tais da onda. Nosso voto não pode servir para esses pastéis recheados de miúdos de vento. Olho neles. A hora é essa.
O tempo em que a eleição era feita de forma capenga, sem se levar a sério as normas do jogo eleitoral, já passou. Camuflar seus fracassos em época de campanha não é mais arte fácil de fazer-se. Basta-nos de aturar os candidatos camaleões, cheios do puritanismo comum a essas épocas. A mitigação dessas aberrações eleitorais não será mais permitida pela justiça eleitoral e antes mesmo desta, pelo voto consciente do eleitor cidadão.
Não há tempestade perfeita. Quando ela chega, sempre causa estragos a alguns, embora que a outros nem tanto. Um candidato corrupto trará benefício apenas aos seus e a si próprio. A sociedade como um todo sempre sai perdendo. Político corrupto é como o lodo: pode até anunciar um colorido esverdeado de vida e esperança, mas, se andamos por sobre ele, corremos facilmente o risco de escorregarmos e fazermos uma arte. É perigoso.
Cuidado com os anúncios precipitados e que não representam a realidade. Li, em um jornal de circulação nacional, um anúncio de uma seguradora de saúde que fez propaganda em alusão a uma medalha olímpica de ouro, na véspera da apresentação de um dos nossos conceituados atletas da ginástica olímpica. Quem lia o anúncio, acreditava que o referido atleta havia ganho a medalha de ouro... Entendi o confiante jeito da seguradora de saúde de fazer a sua propaganda, mas antes disso, a antecipação da vitória que não veio, de certa forma comprometerá a imagem desse mesmo resultado midiático. Os políticos brasileiros costumam anunciar vitórias antecipadas e promessas indizíveis. O eleitor deve atentar-se para tais discursos impróprios, mentirosos, enganadores. Olhar tudo isso com redobrada atenção é o melhor que devemos fazer. A maior fiscalização de um pleito eleitoral deve estar com os eleitores. É a nós que interessa esse olhar superatencioso. Essa é uma promessa que deve ser feita por nós e a nós mesmos. Apenas os que amam o regime democrático e seu Estado de direito é que se incomodam com esse exercício de cidadania. Os caolhos embarcarão com os candidatos corruptos e verão o governo sob a óptica de seus desacertos eleitorais.
Até as melhores vozes anunciam erros graves. O perigo dos discursos eleitorais descompromissados com a maioria da sociedade é sua repetição. Errar mais de uma vez ou é burrice ou uma tentativa imprópria de enganar o eleitor. Isso corrobora apenas o retrocesso e o subdesenvolvimento. Passadas as olimpíadas, guardadas as medalhas, imagens a dormirem em nossa memória, é hora de avistarmos o novo. A maratona eleitoral é mais árdua até mesmo do que a partida em que nossa seleção olímpica foi goleada por sua arquirival Argentina. Seus frutos podem ser piores ou melhores de que os daquela. O eleitor é um atleta em potencial; seu voto, uma participação garantida na fase final da competição; portanto, estamos diante de um arremesso de peso, levantamento de moral, lançamento das sementes de desenvolvimento, etc.
Outubro será nosso pódio. Apesar de a maratona ser árdua, poderemos colher frutos bastante adocicados se votarmos com decência e boa escolha. Não podemos esquecer que nem sempre os discursos bonitos e bem declamados serão ditos pelos melhores candidatos. Eu recomendo olhar a família do candidato, sua postura social e política. Se ele já foi candidato noutras oportunidades, reolhemos suas obras como um todo, do saneamento básico aos cuidados com o clima do planeta. Afinal, um político-cidadão deve estar voltado não apenas para seu país, mas também para o mundo.
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