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Cronicas-->Sindrome de Satã -- 29/08/2008 - 08:11 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SíNDROME DE SATÃ

Se observarmos as pessoas de um modo realista e analítico, veremos que o enunciado do Evangelho de João de que "a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a luz" é de uma exatidão matemática. O ser humano sem Deus é um predador como outro qualquer, mesmo disfarçado nas melhores intenções civilizatórias! Ainda em João é dito que "Deus é caridade". E se assim não
fosse, viveriamos sob a ditadura do duro coração humano que ainda sofre da sindrome de Satã, doença emocional caractrizada pelos sintomas de
"Irreverência", "Ingratidão", "Presunção", "Egoísmo",

"Orgulho", "Impiedade", "indiferença", "Ambição"


e outros desconfortos mais ou menos sutis que o ser humano

sem espírito cultivado cria. Repare que falta de humildade

é diante da grandeza de céus e terra e mares não procurar saber
nem agradecer a procedência nisso. Veja mesmo e observe que
a misería não é um fenómeno natural; aliás , se houvesse
amor em escala um pouco maior nesse mundo, nem fome existiria.
Cercados de luz, a humanidade em sua maior parte vive nastrevas
como o pior dos cegos. No entanto, está lá no livro sagrado:
e para todo aquele que crê nele Deus deu o poder de torná-los
seu filho. Apenas para sintetizar e apontar um entendimento:
por mais gracioso que pareça o homem, ele é um doente,
sem Deus ;nesse mundo estamos todos para melhorar
o espírito e rendermos graças ao criador. Para aprender a amar.
Que tal começarmos por Deus, que é o mais desprezado?
Ou é melhor continuar a inércia de séculos de egolatria?
A quem sua alma anda adorando, amando ou reverenciando?
O ministério dos Anjos recomenda: não leve para casa,
nem faça negócio com quem tem sintomas da Sindrome de Satã.
O diabo e seus filhos são ladrões e salteadores por excelência.
Eu li certa vez que para quem não tem amor a terra não
é redonda nem quadrada´: é chata!

MUNDO ANIMAL


Eu era novo na cidade, um forasteiro, ainda em busca de fazer
amizades e tentar desenvolver um trabalho. Nos países periféricos
não é fácil encontrar humanidade civilizada. A grande maioria
das gentes são humanóides predadores e sem sentimentos.
Gente que nasce, vive e morre sem saber nem quem foi Jonh Keats,
nem o valor de uma estrela. Nesses países macabros quase não há livrarias. Nesse tempo, eu estava tentando implantar uma rádio na cidade e estava tentando fazer um aliado com um de seus homens bem sucedidos que estava só tentando ver em que eu podia favorecer-lhe, medindo minhas capacidades, mas ao mesmo tempo me freando o crescimento. Eu estava em suas patas, portanto. Devia-me um dinheiro e ficava dizendo que estava esperando entrar na caixa dele, coisa que ocorria todo dia. Era de um sadismo doentio. Eu já estava ficando doente. Sabia que ele queria criar um atrito para dispensar-me, uma vez que moralmente eu não dava brecha. Era uma luta contra o demónio. Ele era o demónio. Ele havia me dito que ia me apresentar uma jovem para entrar no negócio, ia assim insinuando que ela estaria interessada, como se fosse boa coisa. Enfim, num dia em que eu já estava sem energia, fraco, destruído, com a despensa vazia ele me liga para que eu fosse buscar dinheiro. Fingi que não tinha muita necessidade, pois entre os homens não é bom mostrar-se como se é. Fiquei feliz pois a ração dos meus cães já se acabavam. Peguei o resto que tinha e distribui entre os quatro, que comiam vorazes e felizes. Meu coração se encheu de alegria. Eu tinha pavor de deixar meus cães passar necessidade. Nessa terra maldita, eram minha família, a única. Tomei um banho e fui em busca do meu dinheiro. Ao chegar no comércio do meu devedor, bem sucedido homem de negócios, ele me deu primeiro um real a menos que fingi não perceber, depois de quase hora veio trazer-me o real, ia assim me cozinhando. A moça cúmplice da patifaria ora insinuava um sorriso, ora se afastava indiferente. E eu me deixava ir ficando ali, fingindo que estava bem, tranquilo, mas no fundo tinha vontade de vomitar aquela gente medíocre para os quintos dos infernos. Até que teve uma hora que meu devedor veio criticar uma parte do programa que eu tinha escrito, como se ele fosse um critico de grande importància, quando não valia ser um rato para mim. Perdi a paciência e atirei-lhe na cara que o que ele pensava ou deixava de pensar não era problema meu. Era o que ele esperava, que eu perdesse a paciência. Mandou que eu pegasse minhas coisas e não voltasse mais. Assim ia fazendo eu , quando a moça vinha querer dizer que não era bem assim, que meu programa não era tão ruim, mas eu disse que o assunto estava encerrado e a miserável calou a boca. Peguei minhas coisas e melancolicamente, com toda pureza da minha alma que queria dar o melhor, sai para a rua, meio desorientado. È estranho essa sensação quando percebemos que as pessoas não são nossos semelhantes. Isso é uma das maiores patifarias que a civilização conta. Os outros são , na maioria das vezes, obstáculos que temos que ultrapassar para sobreviver de um jeito ou de outro. Enfim, porém, estava com o dinheiro e a alimentação dos meus cães estava garantida por mais quinze dias, o que me deixava feliz. De repente me dei conta que estava lutando para salvar meus cães da raça humana. Quando cheguei no portão, uma cena comovente. Branco, meu cão Labrador, estava deitado no portão de entrada que nunca costumava ficar, fiel e desamparado, como um filho. Havia dado por minha falta. Fora até onde ele podia, buscar-me. Eu chegara. Agradeci a Deus por ter chegado a salvo dos humanos e com alimento para minha família.










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