" Ninguém precisa apoiar a modernidade. Precisamos apenas aprender a conviver com ela.Parto desse princípio ao escrever esse artigo,e espero que você também.
A questão que me revolta às vezes é contida numa pequena, mas fortíssima palavra: Hipocrisia.
A hipocrisia nasce em nossos corações desde quando somos crianças,e recebemos os valores iguais à de nossas respectivas famílias.Se a família é bem estruturada e livre de preconceitos,óbviamente que a criança escolherá livremente qual opinião e conceito que defenderá por sua vida,seguidas através de suas experiências pessoais,o que seria o correto.Porém,todos sabemos que não é assim na maioria das vezes,e as famílias que nos educam,acabam nos passando valores preconceituosos.Valores esses que pregam que raça,religião ou preferência sexual são "defeitos" de uma pessoa.A questão é: na modernidade em que nos encontramos,onde crianças no Iraque morrem pela guerra, é totalmente inútil nos deixarmos guiar por opiniões preconceituosas como essas!
Como disse no início do artigo,ninguém precisa apoiar a modernidade.Eu compreendo perfeitamente a mente de tantas pessoas que cresceram rodeadas de valores rígidos,e compreendo também que um idoso difícilmente aceitará o homossexualismo como algo comum,devido às inúmeras regras que seguiu durante sua vida.Porém,a questão que me aborrece, é saber que um pai se preocupa mais em dizer ao filho que o vizinho é um "boiola", ou então que ele deve ser melhor do que todos os seus colegas,em vez de tentar tratar com ele assuntos de seu bem estar social,psicológico e moral, como por exemplo,se oferecer para ajudá-lo nas matérias escolares ao qual se tem dificuldade, incentivá-lo a sempre criar amizades (e sem aquela história de que " não é bom você fazer amizades com aquela menina,porque ela é pobre e mora numa favela"),e, acima de tudo,deixá-lo livre para fazer suas próprias escolhas,sem impor ao mesmo opiniões e regras que ele ainda não entende. Portanto,me aborrece ter consciência de que as pessoas passam tanto tempo de suas vidas criticando a vida alheia,seguindo a inflexibilidade e teimosia por cultivar uma única idéia de mundo,sendo que esse tempo,poderia ser vivido de uma forma mais saudável,onde as pessoas buscariam por tentar primeiramente melhorar a si mesmas, e em seguida,tentar realizar projetos que visassem a melhoria de pessoas que passam por dificuldades financeiras e até mesmo psicológicas.Também me preocupa muito isso: o aspécto psicológico das pessoas.É totalmente descartável a idéia de que a psicologia só se refere às pessoas "loucas".Afinal,o que é "loucura"? Que preconceito absurdo é esse de que dizem que uma pessoa que faz terapia é uma pessoa "louca"?! Uma coisa posso garantir à você:Uma pessoa que faz terapia não é mais louca do que uma pessoa egoísta,que só sabe se relacionar com quem lhe pode ser útil de alguma forma, usando as pessoas como se elas fossem meros objetos.Pois,se pararmos para refletir,uma pessoa egoísta pode precisar muito mais de terapia,pois isso significa que ela quer ser sempre o centro das atenções,e sofre de uma carência enorme por ter de ser assim para poder chamar a atenção.Já a pessoa que faz terapia admite que toma atitudes que não fazem bem à si mesma e aos outros,e com certeza,irá se tornar um ser humano melhor.Portanto,gostaria através dessas simples linhas,ressaltar: É HORA DE DESPERTAR PARA O QUE É REAL E IMPORTANTE! É hora de pararmos para refletir no que é realmente útil para nós e para a humanidade: brigar por dinheiro e viver de preconceitos,ou de tentar ser um ser humano melhor para tentar fazer com que o mundo evolua?"
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