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Humor-->PIADA DE SALÃO. O DELUBIO TEM RAZÃO -- 02/11/2005 - 11:30 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O Delúbio Tem Razão
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

O Delúbio tem razão. Não há crise. Tudo mentira. Intriga da oposição. Conversa pra boi dormir. Não demora muito tempo. E todos vamos sorrir. Com tanta história contada. Tudo vai virar piada. Briguinhas de ocasião. Por causa da eleição. No final, não dá em nada. É piada de salão.

Basta relembrar os fatos. Dinheiro levado em mala. Dinheiro que foi emprestado. Na base do confiado. Mentira de quem acusou. Fez a denúncia vazia. Verdade do denunciado. O dinheiro foi sacado. Só não foi contabilizado. A pressa assim exigia. Dinheiro de todas as fontes. Moedas e notas aos montes. Como banana na feira. E até dentro de cueca. Sem valor, uma merreca. Só podia ser brincadeira.

O Delúbio tem razão. Já explicou muitas vezes. Em tudo que é Comissão. E na Policia Federal. No cargo de tesoureiro. Tratava sobre dinheiro. O que se afigura normal. Não há porque estranhar. Não fez nada de ilegal. E como o serviço era grande. Arrumou um ajudante. O companheiro Valério. Executivo brilhante. Com crédito ilimitado. E um coração gigante. E boa reputação. No sistema financeiro. Muito amigo de banqueiro. Essa foi a sua história. Empréstimo sem garantia. Sem a nota promissória. Póde não ser piada. Mas a história, convenhamos. É pra lá de engraçada.

O Delúbio tem razão. A história é conhecida. Muita gente, por inveja. Vê a coisa distorcida. Mas se pensar um pouco. A história é parecida. Todo final de ano. Vem de novo a recaída. Com as chuvas de verão. O governo sai em campo. Para dar explicação. Sobre a queda de barreira. Sobre a inundação. Sobre as doenças que surgem. Sobre a vacinação.

Calamidade pública. Municípios alagados. Pessoas desaparecidas. Entre mortos e soterrados. Chora a população. Prejuízos levantados. Geladeira e televisão. Caiu telhado o telhado. Cabe indenização.

A chuva faz o papel. De bode expiatório. É a culpada de tudo. Do mosquito que transmite. A famosa hepatite. Do tipo A, B ou C. O governo se preocupa. Com gente como você. Campanhas são deflagradas. Informações reprisadas. Não deixem água parada. O risco é iminente. Diz o nosso presidente. Ratos, morcegos e cobras. Tudo deixa doente. No passado e no presente. Contaminação freqüente. Dengue e peste bubônica. O risco pela janela. A água suja, imunda. A borboleta e a febre. Todas duas amarela. .

Agora, outras doenças. Entra em cena a aftosa. Tem boi na linha, babando. Diz-se em verso e prosa. Mas o nosso presidente. Que não é bobo nem nada. Priorizou a galinha. A gripe do galinheiro. Doença do estrangeiro. Do outro lado do mundo. Eu não me chamo Raimundo. Foi por falta de dinheiro. Que a vaca foi pro brejo. Cai a nossa exportação. Prejuízo de montão. Nosso boi foi preterido. Pelo frango de plantão.

O Delúbio tem razão. Ninguém sabia de nada. Tudo em tomo de piada. Piada que vem do salão. No Palácio do Planalto. A história é diferente. Tem mais de uma versão. O governo está atento. E arma logo o esquema. Esquema do desarmamento. Dessa vez, de opinião. Caso ninguém acredite. No final da Comissão. Se a galinha der zebra. Não resolver a questão. Entra em cena o carrapato. No lugar da aftosa. O carrapato-estrela. A febre muda de nome. Seu nome é maculosa. A estrela voltou à cena. A estrela vitoriosa. Lá no Rio de Janeiro. À galope no cavalo. Todo mundo em polvorosa. A outra febre sumiu. Não se fala em aftosa.

O Delúbio tem razão. A mentira anda solta. A verdade é coisa rara. A mentira garantida. Mentira sentenciada. Pelo egrégio Tribunal. Só resta ao governo, afinal. Esperar o Ano Novo. E as chuvas de verão. Para começar de novo. A tal da vacinação. Contra o tal do carrapato. Que apareceu na região. Perto de Itaipava. E aproveitar o momento. Vacinando contra raiva. Toda a população.

Que vive no mundo da lua. Não falta imaginação. Gente do sul do nordeste. Do Rio Grande do Sul. De São Paulo, capital. Do sertão e do agreste. Gente de cabeça quente, por certo. Do sol quente do deserto. A vista toda embaçada. Acaba acontecendo. Vê-se o que, na verdade. Ninguém, a rigor, está vendo.

Fraude em licitação. Contrato superfaturado. Dinheiro depositado. Em Bancos bem conhecidos. De todos os deputados. Dinheiro que foi transferido. Pra paraíso fiscal. Em ilhas longe demais. Nas vistas do Banco Central. Tudo conversa fiada. Marchinha de Carnaval. Nosso presidente é surdo. Ou enxerga muito mal. Não viu, não sabe de nada. O governo do improviso. Viajar é importante. Governar não é preciso.

De olho na reeleição. A história se repete. Caixa dois e Mensalão. Tudo será investigado. A pizza com marmelada. Voltará a ser servida. Cozida, frita e assada. E só o cantor Roberto. O da ópera orquestrada. Que abusou da fantasia. Que mostrou o que não via. Será muito castigado. E tudo indica, será. O único a ser cassado.

01 de novembro de 2005







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