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Cronicas-->Conflitos continentais -- 16/08/2008 - 08:35 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Conflitos continentais

Eu estremeci as bases ao ler em um grande jornal de circulação nacional, por esses dias, a notícia de que o presidente venezuelano Hugo Chávez havia oferecido, de mão beijada, o solo do seu país para servir de base militar russa. Poxa vida, onde chegamos! Esse maluco que o rei da Espanha mandou calar-se é mesmo imprevisível. Uma hora morde, outra hora sopra. A gente nunca sabe do que ele é capaz. Esses seus petrodólares são uma bomba - relógio. O Continente Sul-americano não merece um governante como ele, governando um povo tão manso e ordeiro como os venezuelanos.
Putin, o temido Presidente da Rússia, foi mesmo convidado por Chávez. Esse duelo desnecessário que esse desnorteado faz com o poderio americano é algo desgastante para todos os outros continentes. Há horas em que os episódios causados por Chávez parecem mais com uma comédia de quinta. Mas é justamente em um desses seus lapsos de imoralidade que ele pode cair do cavalo e machucar suas ventas. Não tem mesmo o calibre de um governante, nem tampouco a paciência vitoriosa dos líderes natos. Ele apenas foi eleito presidente. Que pena!
Sabemos, sim, que o pólo hegemónico, tão bem representado pela América do Norte, está perdendo forças, mas até considerá-lo fraco e ultrapassado é um caminho impensado hoje.
A política internacional moderna deve estar concentrada na diluição das diferenças e no encontro de soluções governáveis para os povos. Não interessa a ninguém acender estopins e detonar as desavenças. Quanto mais moderno um governo, mais pacificador deve ser. As relações internacionais pedem um equilíbrio sustentável. Ilhar-se é retroagir negativamente e em malefício próprio. Até o monstrengo chinês não sobreviveria por muito tempo sem a ajuda de outros países. A globalização retirou de qualquer um a chave de porta e construiu um portal para quem quiser prosperar ter que passar por ele, atrás das compras e ou das vendas. Vejam no que deu o bloqueio imposto pelos americanos a Cuba. Mas, se acaso alguma nação quiser viver no tribalismo, alheio, portanto, à modernidade, que construa e siga seus trilhos isolacionistas.
A ordem que deve ser preservada no Continente Sul-americano deve ser a que contemplar a paz e o desenvolvimento. Boa ou ruim, a democracia se instalou entre nós e, ao que parece, não dá sinais de fracasso. Dentre os modelos de governos conhecidos, parece, ela é o menos ruim.
Putin não pode nem deve aceitar ser a tocha de desintegração em nosso continente. Hugo Chávez tem que entender que é evitável criar esses dissabores políticos e que qualquer deslize seu pode gerar um grande mal a todos nós.
Receio que essa supervalorização do petróleo e, por conseguinte, a concentração dos petrodólares nas mãos de seletos grupos, incluindo neste o desmiolado Chávez, possam causar maiores danos ao planeta todo. Até agora o Presidente venezuelano não se comportou como um digno governante. Causou balbúrdias quando uma boa conversa teria evitado tantos dissabores. Tem sido pequeno!
Os sul-americanos não desejam qualquer aparato bélico em seus territórios, servindo de cadafalso à segurança do continente como um todo. Putin que resolva os problemas russos em seu próprio solo pátreo. Aos sul-americanos restam a paz e a civilidade. Se começarmos a misturar nossos problemas com os dos outros, tirarão proveitos de nosso próprio enfraquecimento forças, desnecessárias e indesejadas, como o são as FARCs. Bom senso e equilíbrio não fazem mal a quem os usa em proveito coletivo.
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