e clique em "beleza irreal" para conhecer a última falsificação chinesa, a da bonita cantora-mirim que foi dublada durante a abertura de Beijinho 2008.
Os organizadores do evento afirmaram que a troca de voz foi feita em nome da beleza que queriam imprimir ao evento, já que a cantora-mirim verdadeira era um tanto "feinha". Um tipo de preconceito que não deveria existir mais neste século 21. Até parece que ainda estamos nos tempos de Mao Tsé-Tung, quando era dado preferência ao nascimento de um menino na família, e muitas meninas eram mortas, tudo em nome da política de "filho único".
No entanto, não há nada a estranhar, já que a enganação partiu de um governo que continua comunista, embora tenha feito algumas aberturas ao capitalismo. Como se sabe, Lênin uma vez afirmou que "a verdade é um conceito pequeno-burguês" e a mentira muitas vezes necessária, desde que "os fins justifiquem os meios".
Outra falsificação "made in China" foram as pegadas gigantes de um suposto atleta chegando ao estádio Ninho de Pássaro, feitas nos céus de Pequim por conjuntos de foguetes lançados simultaneamente. Na verdade, o belo efeito foi gerado por computador e gravado antes da cerimónia de abertura. Um competente editor tratou de juntar as imagens durante a cerimónia para embasbacar bilhões de tontos ao redor do mundo.
Assim, a China vai impondo ao mundo sua particular ética, a ética da falsificação, da desinformação e da mentira, como é comum a todos os regimes comunistas. Nada irá impedir que a antiga pátria de Fu Manchu obtenha o maior número de medalhas, nem que para isso tenha que utilizar todos os "meios" que "justifique" o objetivo final a ser alcançado. Nem que para isso seja necessária a utilização de algum tipo de doping ainda não detectado pela ciência.
O futuro dirá se estou certo ou não, ao admitir que outras mentiras "made in China" poderão aparecer.
Enfim sai Mao, entra Fu Manchu. Saem os guardas vermelhos e entram Hollywood e a Brodway.