Há um mês atrás um amigo meu , que é homossexual , estava voltando do seu curso pelas ruas de Curitiba , quando foi atacado por dois jovens . Um deles exclamou em alto e bom som :
- Veado tem que apanhar !
Quando meu colega contou - me sobre esta violência , fiquei indignada e resolvi pesquisar sobre a homofobia na cidade de Curitiba . Então descobri que Curitiba é a cidade onde ocorrem mais crimes homofóbicos .
Segundo as estáticas , as perseguições homofóbicas são realizadas por jovens entre quatorze a vinte e quatro anos , muitos deles se dizem fazer parte de grupos radicais , como os Skin Heads por exemplo .
Conforme a psicóloga Patrícia Silva estes grupos proliferam na cidade de Curitiba por causa da busca da identidade destes próprios jovens . Ainda conforme a psicóloga , o Paraná é o estado do Sul que mais possui problemas com a identidade e seus símbolos . Afinal , o símbolo do Rio Grande do Sul é o gaúcho , já o símbolo de Santa Catarina são as figuras típicas alemãs ...
E qual seria o símbolo do Paraná ?
Uma araucária ?
Uma gralha azul ?
Na opinião de Patrícia Silva , nada disto justifica a violência e o preconceito que há em Curitiba . Ela diz , também , que ás vezes este tipo de agressão já vem enraizada nas próprias famílias destes jovens .
Através deste artigo concluímos que os professores em sala de aula devem combater a homofobia em sala de aula , através de textos e exemplos . Pois o problema tem raiz educacional e familiar. Ás vezes , a própria criança é educada pelos pais para ser violenta com quem é diferente e isto é lamentável .
Luciana do Rocio Mallon