No horizonte o sol se põe,
Coberto por denso véu,
Chuva caindo, chuva bendita
Numa tarde sem esperança.
Quanta gente talvez não tenha onde morar,
A agonia começa a chegar,
Quando a tarde vai chegando.
Ouço os sons suaves da melancolia.
Vejo pássaros fazendo revoada
tudo para seus ninhos repousar
E para onde vai o filho do homem?
Sem lar, sem recanto...
A natureza apática o espreita,
Surgindo trêmula e tristonha anoitece. |