Estão dando nome ao vilão errado. Nada de pór no Biocombustível o fardo que quem de direito deve receber e carregar é o milho americano. Etanol à brasileira é mais humano e economicamente viável. A fome no mundo está nas caras irresponsáveis de outros vilões. Falar por falar não gera energia; ao contrário, gasta-se. O Brasil finalmente deu um grande passo no sentido de sua autonomia energética. O futuro parece ter chegado para nós bem mais cedo do que pensávamos.
O etanol, para brilhar, não necessitará desmatar ou inquilinar as terras comprometidas hoje com a produção de proteína. Falar mal do Biodiesel é o mesmo de não se querer bem ao planeta. Ecologicamente ele é confiável. Por que então destratá-lo?
A ONU e o Banco Mundial devem mudar o foco de entendimento em relação aos fantasiosos comentários acerca do Biodiesel brasileiro. O Etanol é do tamanho da esperança ecológica que o mundo moderno estava esperando surgir fortemente no mercado energético mundial. É solução limpa e com interessante viabilidade económica.
O Biocombustível retirado dos cereais, esse sim, deve ser evitado. O etanol é uma flor de jardim novo na frente de casa e para inglês ver. Robert Zoellick, do Bird, sabe muito bem disso. Petróleo a 200 dólares o barril não é pouco inferno não. Estão querendo sujar o nosso programa energético do etanol. A Europa ainda não entendeu que o Brasil é outro e planta demais, produz bastante e cria soluções para seus próprios problemas, tantos os emergenciais quanto os crónicos. O Biodiesel e o etanol se confundem. Não há mais tempo e espaço para se retroagir e desenergizar nosso biodiesel. É mais do que preciso ir avante.
Eu acho graça que ao detectar que os EEUU fazem o que querem, dizem o que querem, desrespeitam os principais programas de despoluição como o proposto pelo protocolo da reunião de Kioto e quando um país latino-americano desacampa e faz e brilha, eles ficam tão encandeados que tentam a todo custo repatriar o sucesso. Isso não pode não! Se a cana - de - açúcar não gosta do clima do Norte, paciência, foi Deus que assim a fez. A solução talvez seja eles comprarem nosso etanol e, antes disso, retirarem todo e qualquer subsídio vergonhoso que ainda sustenta em relação aos nossos agroprodutos. Isso, sim, é preconceituosamente feio.
Talvez a consciência do consumidor moderno, preocupado com os novos conceitos ecológicos de vida, os autoproíba de usar combustíveis fósseis em seus meios de transportes privados e, quem sabe, escolhera o nosso etanol como modelo adequado. Tomara! Terras férteis em abundància nós temos e fora da Amazónia. Essa celeuma toda que andam dizendo por aí de que o etanol brasileiro é desmatador é conversa fiada. Há muito ciúmes da Europa e da América rica. O petróleo, se subir mais de que já subiu, poderá ficar um combustível economicamente impraticável no cotidiano do transporte moderno. Energia para viajar tem de ser limpa e barata. O etanol do Brasil o é, e eles já sabem!
