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cronicas-->PACTO DE SANGUE -- 12/07/2008 - 00:15 (Maira Cervi Marques Fernandes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha memória tem o seu cheiro. Tem o seu gosto, tem o seu rosto. Não esqueceu de nenhum beijo, de nenhum abraço, de nenhum detalhe. Todas as noites quando adormeço, peço para não sonhar mais com você. Minhas noites tão contentes ao seu lado, amanhecem na tristeza da sua ausência. Eu não mais adormeço. Eu perco a paciência. Não consigo retomar o sonho perdido. Nem resgatar esse amor tão antigo. O tempo passa, mas as lembranças ficam guardadas em algum lugar. Deveríamos ter acesso a elas, para poder um dia apagar.
Meu corpo ainda sente o seu. Nos meus sonhos você ainda é meu. Carrego-te como um vício. Um lamento. Um sofrimento constante, que não tem fim. Esse gosto que não sai de mim. Uma doença sem cura. Nem caminhando na rua consigo esquecer. Pois te vejo constantemente em outras faces, por alguns instantes, eu te reconheço. Mas sua imagem se desfaz em seguida. E sou incapaz de evitar seu recomeço. E tudo continua igual. Sem um ponto final. E vou levando a minha vida.
Minha razão reconhece a loucura. Só não encontrou ainda a cura para sanar minha dor. Você não existe. Somente na minha memória. Fez parte um dia da minha história. Foi como um filme, um romance. Suave e ardente. Vivido intensamente. Com explosões de um desejo incontrolável, saciado irresponsavelmente. Só não tivemos a coragem de enfrentar um ao outro nas verdades não ditas. Você se calou. Não disse nada. E eu gritada desesperadamente pra ver se me ouvia. Mas foi tudo em vão.
Meu coração hoje não é mais o mesmo. Nunca foi mais o mesmo depois de tudo. Foi como um soco no estómago. Foi como um sonho ruim. Sei que vou levá-lo misteriosamente comigo até o fim. Infelizmente naquela noite eu não sabia, que o pacto de sangue que faria me ligaria eternamente a você.
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