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cronicas-->Ser mãe -- 07/07/2008 - 00:30 (Maira Cervi Marques Fernandes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lembro-me do dia, em que saí da maternidade com minha primeira filha no colo. Olhei para um lado, olhei para o outro, para verificar se realmente eu podia estar saindo dali com essa criança tão pequenininha nos braços, na esperança que alguém dissesse:
- Espera, onde a senhora pensa que vai? Mas ninguém falou nada. E eu fui embora carregando o meu bebê.
Ser mãe, antes de tudo, é uma demonstração de coragem. Se pensarmos na responsabilidade, na doação, na disponibilidade que temos que ter para criar nossos filhos, ficaríamos surpresas e amedrontadas.
Criar uma pessoa, não é apenas dar o alimento, proteger do frio, colocar na escola, dar as vacinas, levar ao médico. É saber compreender, respeitar, encorajar, dar afeto, atenção, colocar limites, dar segurança, desafiar, acreditar no seu filho.
A mãe interfere diretamente no desenvolvimento da criança. Seja positivamente ou negativamente. Ela passa para o filho, desde a gestação, toda a sua insegurança, medos, raiva, frustrações, ansiedade e tristeza. É o vínculo mais intenso que a criança tem nos primeiros anos de vida.
Mas quando falamos de mãe, estamos falando de mulher também. Uma pessoa que tem defeitos, fraquezas, limites, conflitos como qualquer ser humano. Uma mulher que na maioria das vezes trabalha fora sofre pressões, preconceitos, que tem jornada dupla ou tripla de trabalho e que pode não contar sempre com o apoio, carinho do seu companheiro.
Diante disso, eu diria que as mães, além de coragem, têm que ter uma flexibilidade emocional muito grande. Afinal, desempenhar vários papéis, e conseguir ter um bom desempenho em todos eles, realmente é sensacional.
Ser mãe é amar sem pedir nada em troca. É um sentimento tão forte que chega a doer dentro do peito. É saber amar sem conter. É criar filhos livres para pensar, falar e viver. É saber que um dia, com certeza eles irão embora. E que bom que vão, pois assim teremos a certeza de ter criado filhos independentes, seguros e preparados para a vida.
Ser mãe é dar conta do recado. Às vezes aos trancos e barrancos. É assumir o cansaço e saber pedir ajuda. É mostrar que também tem medo, que não sabe tudo, mas que busca sempre o melhor.
Nenhuma mãe é perfeita. A imperfeição é que diferencia uma da outra. Mas certamente a minha vai ser sempre melhor do que a sua. Pois não são os seus defeitos que contam, mas o amor que aprendemos a sentir por essa pessoa tão especial pra nós.
Conseguimos observar o verdadeiro crescimento dos nossos filhos, quando eles se tornam independentes de nós. Por isso o verdadeiro amor materno não é egoísta. As mães criam seus filhos para o mundo. Sabem que um dia eles vão voar, mas nem por isso podam suas asas.
Mãe, mulher, amiga, profissional e dona de casa. Umas mais estressadas outras mais desligadas, com muito ou pouco humor, mas sem dúvida com muito amor. Uma pessoa que merece ser lembrada pela coragem e doação, doação não só de corpo, mas de alma. Parabéns a todas essas sensacionais mulheres-mães que se desdobram em mil para criar seus filhos, com todo o desprendimento que se pode ter.
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