Se falta oferta moral à maior parte da civilização atual, há também nos meios providênciais ao combate até à crescente marcha do desperdício que tanto temos visto nesses mesmos dias a exemplo do escàndalo dos cartões corporativos do governo e a falta de uma fiscalização mais efetiva do próprio Estado diante de tantas faltas cometidas por tantos. Falta oferta desde a cidadania até o respeito mútuo por todos nós enquanto seres humanos.
Parece que uma ampla parte da sociedade se farta com um grande estoque de acusações aos outros. A lei é posta de lado e, ao que se nota, transgridem-na descaradamente. Há horas em que é difícil entender-se de qual lado estão os cidadãos de bem e os bandidos, a policia e as quadrilhas do crime organizado. Uma linda farda pode estar escondendo perversos seres adeptos da bandidagem.
Voltou à moda fazer as coisas que nos são mais fáceis, para delas tirarmos proveito próprio? Acho que não! Talvez, se consertarmos nossos transponders éticos, fluam mais respeito e dignidade em cada indivíduo social.
Infrator ou desequilibrado? Uma coisa e outra! Acertadamente devemos entender que, atualmente, a exacerbada concorrência entre os homens, em sentido geral, tem-nos motivado a provar a errónea lei do salve-se quem puder.
Essa onda generalizada de invasões a prédios públicos e propriedades privadas produtivas, feitas principalmente por integrantes de movimentos sociais altamente politizados e manobrados por interesses pouco confessáveis, como o MST e outros mais, tem provocado muita indignação social. Nunca vi um governo tão comtemplativo a tudo isso como esse do Presidente Lula. As invasões acontecem a qualquer hora do dia e sob qualquer pretexto. O direito de ir e vir do cidadão fica à deriva, bloqueado pela vontade orquestrada por exércitos de militantes nem sei de quê! Vejo em tudo isso uma real expressão do vandalismo e da esculhambação, camuflada indignamente pelo nome de movimento social legítimo.
Até usinas hidrelétricas têm sido alvo de tais movimentos. Essa tal Via Campesina que abrange o MST, MAB (Barragens) e outras mais, no meu entendimento de cidadão comum, está mais para ser um caso de polícia do que mesmo um caso de movimento reivindicatório social legítimo. Há muita baderna sendo estruturada no meio de todo esses movimentos sociais. Um dia o Estado obedecerá fielmente à Constituição e reprimirá essa vagabundagem violenta, de que tem sido refém a sociedade que trabalha e paga em dia seus tributos.
Os vendilhões do templo estão agora nos estados, sem transponders e sem nada. Combate-se o crime organizado nas favelas das grandes cidades brasileiras. E esses vàndalos que depredam os prédios públicos em nome da reforma agrária, por que não são chamados ao cumprimento da lei? Se somos mesmo todos iguais perante à lei, por que um punhado de gente interrompe o trànsito de milhões de pessoas e a polícia fica apenas a observar de longe? Que interesses estão escondidos atrás desse descaso? É bom que a sociedade limpa e ordeira se organize contra os baderneiros de plantão que covardemente usam o nome da lei para encobrir seus crimes contra a sociedade. Desfilar em praças públicas com foice e facão à mão devia ser considerado um ato truculento. Mas esses movimentos usam desse expediente costumeiramente e sem serem importunados por ninguém. No governo Lula, esses fatos se avolumaram. Por quê?Com a palavra o Estado brasileiro!
