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cronicas-->Máscaras -- 05/07/2008 - 01:37 (Maira Cervi Marques Fernandes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A maioria das pessoas não se dá conta de quem realmente são. Por algum motivo, em algum momento da vida, resolvem inventar um personagem, muitas vezes conveniente, e passam a adotar essa nova personalidade. Postura, vestuário, jeito de falar. E com o passar do tempo chegam até a reconhecê-la como real, deixando de lado o seu verdadeiro eu, a sua verdade, a sua essência.
Muitas vezes sofremos de uma angústia crónica que não conseguimos explicar. É esse Eu perdido em algum lugar, gritando sufocado, na esperança de que algum dia seja libertado. Mas continua ignorado. Anos e anos afim.
Poucos têm a chance de se colocar inteiro e verdadeiro pra alguém. Cultivamos tanto os rótulos, a embalagem que esquecemos o conteúdo. Temos vários rótulos muito utilizados no mercado: o da esposa feliz, marido perfeito, pai eficiente, mãe zelosa, bom funcionário, profissional de sucesso, enfim, todos os papéis que desempenhamos durante a nossa vida.
A sociedade reforça o padrão. O normal é mais fácil de ser aceito, compreendido, simplesmente porque é padrão. Não existe pessoa padrão. Mas insistem em enquadrar todo mundo em alguma coisa. Quando identificamos o novo, imediatamente tentamos encaixa-lo em algo que já temos pronto na nossa cabeça. Por isso inventaram os papéis. E quando fugimos deles, não somos aceitos. Ditadura sim!! Ou você aceita as condições ou fora!!
Muito bem, imagine um médico, um padre, uma dentista, uma professora, um mecànico, e por aí vai...Cada um tem uma imagem pronta na sua cabeça, não tem? Uma idéia pré-concebida, ou seja, preconceituosa.
Quando se deparam com alguém que resolve romper com as regras e com o preconceito, ficam perdidos. Pois não conseguem enquadra-lo a nada que já conhecem. Sendo assim terei que supor que trata-se de uma limitação de conhecimento. Porque não pode dizer que é errado só porque desconhece. Seria muita ignorància. Já que entende-se por ignorante aquele que é privado de conhecimento. Concluo então que os rótulos são preconceituosos e embasados na ignorància popular. Mas mesmo assim continuam com eles.
Algumas pessoas, que chamo de especiais, conseguem romper algumas barreiras, uns declaradamente, outros mais discretamente, burlam as normas em busca de si mesmo, de uma identidade. Não querem ser um humano padrão. Apenas uma pessoa feliz.
O que é bom pra uns pode não ser para outros. Temos o direito de escolha. Mesmo sabendo que não esperam isso de nós. É melhor decepcionar o mundo a ter que viver sem alma, sem rosto, sem vida.
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