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Artigos-->Desabafo e Saudações ao PT -- 03/04/2003 - 10:06 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DESABAFO ( PT ) SAUDAÇÕES

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Não sou comunista, não faço questão. Seguro na corda, do meu violão. Já fui realista, agora sou não. Voltei a sonhar, votei na eleição. Não sou mais petista, segura o refrão. O Lula prá lá, cantei a cantiga, tangi o bordão. Saiu a canção. Canção de protesto, canção que é resto, de minha ilusão. Não temos ninguém, como antigamente. Querendo ajudar. Ser o presidente. Pensar no Brasil. No Brasil de fato. Brasil sem retoque. Brasil sem retrato. Brasil do presente. País do futuro. Brasil para a frente. Brasil que parou.



Brasil de repente. Parou de crescer. Parou de fazer. Brasil financeiro. A conta aumentou. O juro subiu. Ninguém produziu. A indústria secou. O emprego minguou. O povo sofrido. A violência surgiu. A prata da casa. O ouro sumiu. Parou o Brasil. Brasil do apagão. Brasil que investiu, na escuridão. Não há luz no túnel. Nem lá no final. A democracia, vai passando mal. Só tem amador. Querendo vantagem. Não tem jogador. Não há seleção.



A Copa acabou. Foi lá na Coréia. E lá no Japão. A coisa foi feia. //nenhum jogador. Só deu Felipão. E aqui no Brasil, houve a eleição. Mas sem candidato. Só teve o retrato. Ninguém se proclama. Não houve discurso. Não houve programa. Alguns personagens. De um melodrama. E o cenário confuso. Ninguém reconhece. É muito difuso.



O próprio PT, irreconhecível. Que já foi vermelho. Em outro papel. Lembrava as crianças. O Papai Noel. Trazendo esperanças. No saco a promessa. De acabar com o errado. Com a roubalheira. Com o povo enganado. Com muito trabalho. E nenhum feriado. Agora clonado. Bem arrumado. Cabelo na testa. Sorriso na boca. Bem penteado. A barba bem feita. Todo engravatado.





Até aí não tem nada. O banho tomou. Já disse o provérbio. A limpeza que é boa. Até Deus amou. Mas o clone de Lula. Nada a ver com o passado. O Lula de hoje, está muito mudado. Passou pela esquerda. Foi pro outro lado. A versão trabalhada. Prá nova eleição. Não traz quase nada. Do Lula de então. Não há semelhanças. Sem comparação. Eu vou ser sincero. Segura o refrão. Prefiro o Lula. Do tempo passado. Do tempo em que ele, perdia a eleição.



Sem perder a graça. Com convicção. Deixando a esperança. Na mão da criança. Assim é o meu grito. Meu desabafo. . De quem sempre foi. Da esquerda de fato. No rumo correto. Do grande Brizola. Que sempre foi certo. Jogando na bola. E também coerente. Onde ele segura. Não há quem agüente. É gol na certa. Quer ver? Experimente. Brizola é palavra. Sua luta altaneira. O respeito ao povo. Trabalho e Saúde. E Educação. Seu amor verdadeiro. Por esta Nação.



Não muda de lado. Segura o refrão. Se tempo houvesse. Ganhava a eleição. E tenho certeza. As cartas na mesa. Prendia o ladrão. E não ficaria. Um mês na cozinha. Fervendo o feijão. Conversando fiado.Enganando o coitado. Do esfomeado. Brizola faria. A revolução. Na paz e harmonia. Chamava a atenção. Do FMI. Dizendo quem manda. Quem manda aqui. Ou renegocia. Ou vai logo embora. O Brasil tá cansado. De juro de mora.





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