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Artigos-->QA, O Big Brother da Usina -- 03/04/2003 - 10:03 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O Big Brother da Usina

(por Domingos Oliveira Medeiros)



A força da mídia. Da mídia impressa. Da televisão ligada. Da mídia falada. Da mídia com pressa. Com pressa de nada. Parece piada. A moda pegou. A esquina pacata. Virando sucata. Também adotou. A moda da casa. Da casa da Joana. Da Joana artista. Do olhar curioso. Do homem nervoso. Querendo escutar. A conversa lá dentro. Pela fechadura. O quadro em moldura. Conversa e fuxico. Também mexerico. Deitado na cama. Assim encoberto. Fazendo o que certo. O sexo implícito. O sexo em geral. O sexo explícito. O bem e o mal.



Assim é o quadro. O quadro de avisos. A casa da Joana. Virou Big Brother. Tem gosto pra tudo. A casa amarela. Ficou colorida. Sinal luminoso. Parece Las Vegas. A escola do link. Tem gente aprendendo. Tem gente sofrendo. Também reclamando. E tem professor. Que faz propaganda. Pra quem não aprende. Quem já ensinou. É apenas um clique. Um clique certeiro. Nem sempre o primeiro. Às vezes se erra.



E assim a escola. Seguindo seu rumo. Concerta o aprumo. E pede desculpas. Não clique agora. No clique errado. Aprenda a clicar. No lugar indicado. E tem bonequinho. Fazendo careta. Está tudo azul. A coisa tá preta. Tem gente adoidado. De tudo que é lado. Tem até carioca. Tem botafoguense. Algum vascaíno. E até fluminense. Tem gente aliás. Do mundo inteiro. E mais brasileiro. Tem muito gaúcho. Também tem mineiro. Tem pernambucano. Paulista e solteiro. Torcedor do timão. Tem também paulistano. E muito baiano. Cearense arretado. De toda cidade. Tem da capital. Da zona rural. Da periferia. E do litoral.



Tem gente que apela. Reclama e grita. Tem gente aflita. Tem gente normal. Tem gente doente. Sadia, sem mal. Que fez opção. Opção sexual. No mundo moderno. E no virtual. Tem gente que diz. Que é bissexual. De todos os credos. E transexual. Tem homem casado. Tem homem solteiro. Heterossexual. De todas as raças. De tudo afinal. Tem gente que sabe. Que pensa que sabe. Que até recomenda. Que sabe das coisas. Que é bem humorado. Que sabe o que é bom. E tem gente com raiva. E mal humorada. Não gosta de prosa. Que fica calada.



Assim é o quadro. O quadro de avisos. Já foi amarelo. Agora mil cores. Mudou de repente. Tem muitos valores. Tem até lixeiro. E tem pichador. E até justiceiro. Quem chegar primeiro. Vai passando a vassoura. Deixa tudo marrom. Deixa muita sujeira. Pois não pede licença. Vai fazendo a besteira. E de raiva a pessoa. Vai ficando vermelha. E às vezes azul. Quando vê algo escrito. Muito bom de se ler. Muito bom e bonito. Quando chega o lixeiro. E de novo o grito. Foi-se embora e esperança. Acabou-se o verde. E chegou o amarelo. O amarelo sem graça. O amarelo pirraça. Amarelo borracha.



E assim segue o quadro. Visto da fechadura. Muito agradecimento. Elogio e paixão. Leiam mais meus artigos. Essa é a intenção. Vem de novo a minuta. Muita repetição. Eis de novo a pendenga. Não se dá sugestão. Tem gente que é muda. Anda na contramão. A coisa fica quente. E pega na gente. Tem pulha com raiva. Tem até comunista. De qualquer facção. Tem gente anarquista. Que adora confusão. Tem gente vivida. Já foi legião. Legião de primeira. Urbana e rural. Legião estrangeira. Até de Portugal. E tome conversa. E mais palavrão. Conversa e prosa. Propaganda enganosa. A língua é solta. Com crase ou sem crase. Sem pontuação. Em latim e alemão. Espanhol e português. Língua morta e língua viva. E viva também o francês. E quer saber de uma coisa? Vivam todos vocÊs!..





Domingos Oliveira Medeiros

10 de dezembro de 2002



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