Nos idos tempos de 2008, ela era a conhecida Profa. C. Hippo. C vinha de um nome feminino comum, mas não era Cristina. Assim, alguns a chamavam Chippo, misturando as letras. Poderia ser Chicko que faria pouca diferença. Hippo lembra hipopótamo, coerente com ela, e Chicko lembra chicken, galinha que ela era, uma franga desvairada, deslumbrada com sua condição ímpar de "galinacius rarus". Uma galinha gosta de ciscar, fofocar e, no caso dela, mexericar, extravasar impropérios. Quando se sentava do lado de um membro de sua gang na reunião do colegiado, galinhava literalmente, ciscava o tempo todo, fofocava, falava por cima dos demais. Falava muito quando pedia a palavra, procurando mostrar um conhecimento que não tinha. Era só casca de ovo... podre. Não tinha simancol, não parava de conversar ao lado, ciscar e cocoricar enquanto alguém diferente usava a palavra. Fazia um tremendo ruído de fundo, como se fosse uma galinha ciscando num tablado de madeira suja e envergada, o seu mundo. Respeito ao outro? Ora, os "galinacius rarus" não respeitam, só querem dar. Achar galos para trepar é sua missão maior. No caso dela, missão impossível... Mas como o gene galináceo fala mais alto, ela sempre continuava em sua busca desenfreada. Segundo a genética, galinha gosta mesmo de dar e sair cocoricando aos quatro cantos. É o que diz a gíria popular. No caso dela, queria fazer o contrário, cocoricar primeiro, mas não é fácil achar um estúpido. Ademais, galinhas hippo devem ter recalques de infància, já que a querida mestra babava no bico e se masturbava ao deixar alunos reprovados com 4,9, principalmente se fossem alunos orientados de seus desafetos. Gostava de dar provas fodas... Era como se o orgasmo dessas provas substituíssem a falta dos machos. Com tudo isso, ela ainda representava os professores em órgãos superiores, eleita, que fora, por seus semelhantes. Quem ela poderia representar com essas atitudes galináceas? Os demais galináceos, ora. Ou galináceas. E olha que haviam muitos e muitas na instituição, disfarçados ou não. Geralmente os galináceos que não conhecem princípios de ética apoiavam outros galináceos aéticos para cargos políticos, aqueles que viraram politicalhos sem escrúpulos. Eram do mesmo bando e se compraziam no lambuzar amoral e na defesa do jeito jurássico de fazer ciência e de dar aulas. Não soube se se compraziam no resto... Interessante verificar que a Profa. Hippo ou Chicko substituia à altura uma outra irmã de jornada que há pouco se aposentara. Como elas eram firmes no time e no apoio mútuo! Mas, olha, ela sempre pensava que ninguém percebia o cocoricar dela. Mas que... Não eram poucos os que sacavam a galinhagem mor e os desejos inconscientes da ave hippo. Era fácil perceber que havia vários momentos em que ela esperava pelo galo da vez e como ele sempre desdenhava dela, ela ficava toda fula, cocorejando para todos ouvirem: eu quero, eu quero... Se ao menos ela fosse um pouquinho gostosa, mas mesmo com muito esforço, haveria um coro masculino dizendo: "no way". Aliás, sua nota de beleza e charme feminino estava fora do intervalo comum: de zero a dez, menos dois.
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