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Artigos-->Páscoa - A Chave do Evangelho -- 02/04/2003 - 21:18 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A CHAVE DO EVANGELHO (*)

(em colaboração: Domingos Oliveira Medeiros)



“A Ressurreição seria incompreensível se a destacássemos do restante do Evangelho; ela ratifica aquilo que Cristo nos ensinou acerca de sua Pessoa, de sua missão e de sua obra.



No dia de Pentecostes, Pedro declara aos habitantes de Jerusalém que Deus, “desfazendo os laços da morte, ressuscitou-o, porque não era possível que Ele fosse retido por ela (At 2,24). E apóia essa afirmação num versículo de um Salmo, no qual descobre uma profecia messiânica (cfr. Sl 16, 8-11). (...) “mesmo que um escriba ouvisse essa declaração de Pedro, ela não o teria persuadido, porque aos seus olhos Cristo não era o Messias e nada impedia que o seu cadáver conhecesse a corrupção do túmulo. Pedro, pelo contrário, depois de mais de dois anos passados ao lado de seu Mestre, aprendeu dele o caráter plenamente espiritual e a missão propriamente religiosa que Deus tinha atribuído ao Messias prometido a Israel. Compreendera e depois professara publicamente em Cesaréia de Filipe que Jesus era o Messias. E quando evocava na sua memória tudo o que sabia do Salvador, reconhecia que era impossível que Ele se tornasse presa da morte, porque sabia que Cristo não era um homem divinizado, mas Deus feito homem, o filho único saído do Pai para vir a este mundo.



A Ressurreição do Senhor tornava-se assim a conseqüência necessária da sua Encarnação. Se isolarmos a Ressurreição de toda a vida de Cristo que a precede, ela nos parecer[á um prodígio, e nada mais. Vinculada ao Evangelho todo, porém, aparece-nos como o seu coroamento.”



(...) “Os Apóstolos aprenderam do seu Mestre que Deus queria reinar no coração dos homens, transformando-os pouco a pouco à imagem do seu Filho, e também que essa transformação terminaria na vida eterna pela qual os discípulos deviam sacrificar a vida presente. . Que prometera Ele aos que tivessem a coragem de segui-lo? “Aquele que crê em mim terá a vida eterna e eu os ressuscitarei no ultimo dia...Onde eu estiver, aí estareis vós comigo”. (cfr. Jo 6 40; 17, 42).



Essa palavras não fariam o menor sentido se a obra de Jesus tivesse terminado no Calvário. Todo o Evangelho encaminha-nos para uma outra conclusão, para a posse da vida sobrenatural, a própria via de Cristo, que Ele partilharia com os seus depois que tivessem passado, como Ele, pelo sacrifício e pela morte. (...)



“A obra de Jesus forma um todo do qual nada podemos destacar. A sua Ressurreição é o último ato de sua missão, aquele que a esclarece e justifica na sua totalidade. A Cruz e a Ressurreição, estreitamente unidas uma à outra, são a chave que abre todos os segredos do Evangelho”.



Estamos na Páscoa. “ a Páscoa, a vitória de Cristo sobre a morte, a inauguração da vida sobrenatural sobre a terra, a festa das primícias da nossa Ressurreição, são alegrias desconhecidas para quem quer que não possua ao menos um vislumbre do amor que Deus tem por nós; são alegrias reservadas em plenitude aos privilegiados que conhecem Jesus Cristo”.



“Rezemos hoje para que o nosso mundo, que desliza tão tristemente para o desespero, aprenda a olhar para esse túmulo vazio do qual Jesus ressurgiu na manhã da Páscoa. Rezemos para que tantos corações humanos fechados, desiludidos e desencorajados descubram as nossa esperanças e desejem partilhá-las. Não há dúvida de que o ajudaremos a fazê-lo sendo testemunhas fiéis do divino Ressuscitado, não apenas pela afirmação serena da nossa fé, mas sobretudo pela influência secreta que uma fé vivida exerce ao seu redor. Aqueles que sacodem a cabeça quando lhes falamos da vida sobrenatural talvez suspeitassem da sua existência se a nossa conduta fosse um reflexo mais fiel do Evangelho. Perguntemo-nos se o lugar que concedemos a Cristo no nosso comportamento cotidiano transmite a impressão de que Ele vive junto de nós e de que nós vivemos dEle.”



Domingos Oliveira Medeiros

(*) Fonte: A Vitória da Páscoa - Editora Quadrante –

(Georges Chevrot) - Tradução de Henrique Elfes









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