Era uma vez, um burrinho que pastava por Brasília , ganhava bem, comia bem e não fazia nada.
Ninguém nunca tinha ouvido falar deste burrinho e nem sabia o nome do dele.
Mas de tão burro que ele era , o burrinho achou que não era tão burrinho e resolveu aparecer, acreditou na conversa de algumas raposas velhas que já moravam em Brasilia, sem fazer nada.
O burrinho acreditou que, aumentando o salário das raposas ou praticando o nepotismo, estaria em paz com as raposas velhas e novas.
As raposas “que não são bobas nada” deram corda para o burrinho e ele engoliu.
Virou Presidente do pasto!
Ai! Ele se deu mal.
Pois, ele se esqueceu que não sabia ler e nem fazer contas e, que, recebia alguns cheques para almoçar no restaurante “distinto” com as raposas.
Viajou com um interprete, em português.
Coitadinho...
Posicionou-se como um ditador; tipo eu mando, eu faço ou eu tiro.
E as raposas velhas ficaram as espreitas, esperando o tombo.
Um dia um homem retrucou o burrinho – burrinho o senhor não é digno de sentar nesta cadeira e nós vamos tirar você daí!
O burrinho ficou bravo e disse um monte de bobagens como; maconheiro, bicha e etc.
Poucos dias depois a profecia do homem veio à tona.
Vocês não vão acreditar? O burrinho tinha o rabo preso! O burrinho enfiou o rabo entre as pernas e pediu demissão, mas disse que vai voltar. Burrinho... não fique triste não.
“galinha que acompanha pato morre afogado”
Autor: Marco Túlio de Souza
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