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Contos-->27.03.2020 - Patativa do Assaré e Mestre Tomaz -- 14/04/2020 - 13:50 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Diário da Pandemia



 










Patativa do Assaré e Mestre Tomaz



 



Na cidade do Assaré Lá no sul do Ceará Existiu grande poeta Que gostava de rimar Sua poesia sem fronteiras Viajou por além mar E em Soure no Pará Na Ilha do Marajó Também teve num poeta A sua figura maior Que cantava suas lendas E dançava o carimbó Os dois não estão sós Ninguém os esqueceu Como muitos outros vates Bons companheiros seus Que partiram deste mundo E agora estão com Deus Patativa do Assaré Gostava muito da roça Trabalhava todo dia E de noite ai pra troça Reunindo a cabroeira Onde rolava muita joça O grande Mestre Tomás Que era bom carpinteiro Adorava o Paissandu E na rima era certeiro Já do time azul e branco Foi o torcedor primeiro Patativa e Tomás Dois poetas parecidos Foram pobres de dinheiro Porém ricos de amigos Por isso estão no Céu E nunca são esquecidos Ivone Gaia Maués Professora de valor Foi quem teve a idéia De resgatar com louvor Histórias dos dois poetas Um carpinteiro e um agricultor Estudaram muito pouco Com a vida aprenderam Mas com amor e sabedoria Belos versos escreveram E no Norte e no Nordeste Poucos são os que não leram Quem não leu vai ler agora No Projeto literário Encontro de Saberes No melhor vocabulário Que escreveram os poetas Em um longo itinerário Se Sorbone já estuda Na regência do Cantel Que aqui se encantou Com o tão belo cordel Estudará também o outro Tão sábio menestrel O grande Mestre Tomás Carpinteiro afamado Cumprimentava os amigos Com um verso improvisado Não é à toa que é Por todos tão bem amado Lá pelas ruas de Soure Aquela tão bela cidade O poeta era visto Em grande velocidade Em sua amiga bicicleta Aos oitenta de idade Não tinha a menor vaidade Sua riqueza era o amor O que deixou entre nós Foi sua família de valor E um bocado de livros Que ele foi o escritor Este aprendiz de poeta Se sente agraciado Por escrever estas rimas Pra dois poetas afamados O que me resta é dizer Meu Deus muito obrigado. Portel (PA), 19/08/2011 Tarciso Coelho é poeta popular Cearense.



 



O Diário da Pandemia



Que inventei de escrever



Jamais teve a intenção



Que não só o meu querer



Do dia a dia registrar



Pra no futuro lembrar



O que estamos a viver



 



Mas é preciso dizer



Aqui não vou divulgar



Notícias de tristeza



Já que quero me alegrar



E se esse meu escrever



Nem pouco alegrar você



Mal também não lhe fará.



 



Caros Amigos,



 



A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.



 



Abraços todos.



 



Tarciso Coelho, Crato (CE), 27.03.2020.




 



 


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