Usina de Letras
Usina de Letras
266 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->Le plus ça change,... -- 06/10/2005 - 15:29 (FERNANDO HENRIQUE OLIVEIRA DE MACEDO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Le plus ça change,...

(Por Demósthenes Kassándros)

Dizem os franceses que... Le plus ça change, le plus c’est la même chose! (= quanto mais muda, mais igual fica!).

Comparando os EUA (Norte Maravilha!) com este pedaço (“nosso”!?) de La-trino-Amérdica, já dá (quase!) pra chegar, a sério, a essa mesma conclusão “à gaulesa”. Se-não vejamos, como segue:-

1-) Sendo nós um País dito multirracial, somos, já hoje, tudo aquilo que os yankees morrem de medo de, um dia, virem a se tornar. Na verdade, eles temem (que se pelam!) algum dia virem a se tornar uma Nação presidida por um negro (e tanto faz se vier a ser um mestiço, ou mesmo um “chicano”!), e na qual os tais WASP.s (= protestantes brancos, anglo-saxões) tenham se tornado uma inexorável minoria bem minoritária.
Os yankees temem isso mais (bem mais!) do que virem a ser, política e formalmente, go-vernados pela Cosa Nostra; mais até que os japoneses temem sushi estragado, terremotos, cortes de energia, missô-shiru frio e embargos petrolíferos!!!; mais até, talvez, que os nossos próprios matutos sertanejos nordestinos temem que, um dia, “o Sertão vá virar Mar!”.

2-) Ainda no mesmo estilo gaulês, já supra referido, deu na vista a absoluta falta de contraste, de “cor própria”, de diferencial marcante, entre as orientações políticas preconizadas pe-los candidatos Gore e Bush:- era como se cada um deles, olhando-se no espelho, visse apenas o reflexo do outro candidato frente a si; e isto durante toda a campanha, em que cada um deles até procurava (mas nunca encontrava!) teses relevantes (e novas!) para lançar, e que, ao mesmo tempo, diferissem, sensivelmente, daquelas já sustentadas por seu respectivo rival.
Isso até me lembra aquele aforismo (bem nosso, aliás!), “cara de um, focinho do outro” (Amazônia inclusa!). Foi mesmo um atroz “festival-de-tanto-faz”, um mesmismo obsce-no, a toda prova!!!...
E, depois daquela “eletrizante” novela Globo das 8 (novela TAMBÉM é coisa nossa!), entitulada “Todos os votos contam perante a Lei” (... ainda que, na prática, uns tenham deveras contado mais que outros!...), o que pudemos verificar foi que Gore acabou tendo mesmo que “meter a viola no saco”, calar o bico, e, mesmo sob protesto, ir se esconder “NA MOITA” (ou, em bom inglês:- “in the... BUSHes”!). Toda e qualquer possível co-incidência, aqui, é mera semelhança (semântica e bilingüe!).

3-) Restou, afinal, a Gore, aquela condição (consoladora!, ainda que de desejabilidade pelo menos dúbia, ou discutível!), de “Campeão Moral” (ou seja, aquele que até ganha, conquanto não leve!):- algo, aliás, no melhor estilo “desculpa-de-pé-quebrado”, muito em voga, aliás, há já algum tempo, entre nós, quando foi cunhado por conhecido (e “soi-disant”) técnico (?!...) brasileiro de futebol, em tudo responsável único por (mais um!) fiasco tupiniquim, em Copa do Mundo, e onde até se chegou a esperar que o Peru cum-prisse o seu (dele) dever...

4-) Mas aquilo de que mais gostei, foi mesmo ver todo o País (EUA) sutilmente delegar, à Flórida (gozado que até esse nome de Estado parece brasileiro!!!, e com muito orgulho, por que não?!...), Estado Federado Yankee esse que, de resto, acabou subdelegando, à Suprema Corte Federal, a função (absolutamente sacal!) de escolher, afinal, o Presiden-te:- tudo, aliás, no melhor estilo “jogo-de-empurra” (também isto coisa bem NOSSA!), ... et pourquoi pas?!...
5-) Afinal, o que vimos foi uma eleição presidencial (realizada, de resto, naquela — preten-samente! — “maior democracia do mundo”), vir a ser decidida “NOS TAPETÕES” (das Supremas Cortes da Flórida e Federal!), e NÃO no campo (das urnas):- coisa essa, de resto, que, aqui, tanto se conhece, quanto se execra, e se abomina, exatamente por seu fedor de coisa biônica... .
Pena que, aqui, o seja só no futebol!!!...
Talvez também porisso é que o País (EUA) esteja hoje bem mais dividido do que a mí-dia deles quer deixar aparecer:- por certo bem mais que aquelas bolas (que inclusive no sentido figurado!), a sadia prudência tupiniquim manda evitar.

Por tudo isso, fica até mais fácil (mesmo sem falar muito inglês), a gente se sentir em casa, especialmente quando em férias, em Miami e imediações. Aliás, que tal vir ao Brasil, para conhecer Tampa, Palm Beach, Coral Keys e Fort Lauderdale:- afinal, exceto por aqueles que preferiram a Suíça, ou Paris, quase todos os outros NOSSOS grandes corruptos (e ladrões do dinheiro público) moram lá... na Flórida mesmo!!!.
Em Suma:- Aposto (e ganho!) que, no mundo inteiro, os únicos que ENTENDERAM, em toda a sua (ridícula!) extensão, o enorme fiasco eleitoral yankee, fomos NÓS!, e isto ainda porque para cada fato acontecido lá, temos nós cá uma expressão idiomática que, com a mais absoluta precisão semântica, o enquadra, define e descreve.
E disto, certamente, se segue o fato de que os yankees já sejam, hoje, tudo aquilo que nós outros jamais sequer pensamos em nos tornar (Graças a Deus!!!).

Nota:- O autor, Demósthenes Kassándros, é gago e grego,... ma non troppo!!!. Porisso mesmo prefere ele manifestar-se ape-nas por escrito(por causa da gagueira), e em Português (para ser entendido!).
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui