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Cartas-->Isabel Fontes - Vale a pena -- 13/09/2004 - 19:26 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


“Há mais felicidade em dar do que há em receber.” — Atos 20:35.

Trata-se dum preceito comprovado. O próprio Jesus Cristo vivia em conformidade com ele, e, portanto, pôde declará-lo sem quaisquer reservas. Como o principal dos filhos espirituais de Deus nos céus, possuía riquezas muito maiores do que qualquer outra criatura já conseguira usufruir. Tinha tudo. Na terra, contudo, viveu como homem pobre. Todavia, foi nesta condição que abriu, para o gênero humano, o acesso a grandes riquezas espirituais e a oportunidade de se obter vida eterna. “Embora fosse rico”, escreveu o apóstolo Paulo aos Coríntios, ‘tornou-se pobre por vossa causa, para que vos tornásseis ricos por intermédio de sua pobreza”. — 2 Cor. 8:9.

O Filho de Deus derivou verdadeiro prazer no que fez. Quanto à sua atitude, predisse-se o seguinte: “Agradei-me em fazer a tua vontade, ó meu Deus, e a tua lei está nas minhas partes internas.” — Sal. 40:8; Heb. 10:7-9.

As pessoas que vêm a conhecer Jesus Cristo, imitando o exemplo dele, sentem o mesmo deleite ou felicidade em dar de si mesmas para promover os interesses do seu próximo. Por que isso se dá?

Por um lado, usar as habilidades, bens e tempo pessoais para ajudar outros produz bom efeito sobre o próprio conceito da pessoa. Mantém-se tão atarefada em fazer coisas pelos outros que não fica matutando nos atos sem consideração de outros. Ao ver pessoas felizes graças à sua dádiva altruísta, aumenta a sua própria felicidade pessoal. Ao invés de suscitar queixas, qualquer rudeza e egoísmo demonstrado por outros realmente a faz sentir pena deles. Sabe que estão perdendo a profunda alegria que provém de tornar felizes os outros.

Não raro, as expressões de generosidade duma pessoa também exercem saudável efeito sobre a atitude dos obsequiados, tornando-os cônscios da felicidade que provém de dar. Seus corações, também, podem ser estimulados a ser generosos. As palavras de Jesus Cristo sublinham este fato. “Praticai o dar, e dar-vos-ão. Derramarão em vosso regaço uma medida excelente, recalcada, sacudida e transbordante. Pois, com a medida com que medis, medirão a vós em troca.” — Luc. 6:38.

O generoso torna-se, assim, objeto da generosidade de outros. Seus antecedentes generosos o colocam em boa posição quando sofre necessidades. E as pessoas se inclinarão mais a lhe dar a medida plena. Visto que o conteúdo é ‘recalcado e sacudido’, seu receptáculo, por assim dizer, estará cheio de coisas boas, a ponto de transbordar.

Sim, o altruísta granjeia para si um lugar no afeto do próximo apreciativo. Isto acontece porque não se limita a fazer o que a justiça exige. Quer ajudar a outros, empenhando-se altruistamente em favor deles. Por tal homem bom, afirma o apóstolo Paulo, “alguém ainda se atreva a morrer”. — Rom. 5:7.

Mais importante, quem pratica o dar se regozija em saber que Deus (cujo nome é Jeová - Salmo 83:18) se agrada de seu proceder. Mesmo se as pessoas nem sempre apreciarem o que faz, o Altíssimo não despercebe o assunto. “Deus ama o dador animado.” (2 Cor. 9:7) Não deixará a pessoa sem recompensa. Disse Jesus Cristo: “Quando fizeres dádivas de misericórdia, não deixes a tua esquerda saber o que a tua direita está fazendo, para que as tuas dádivas de misericórdia fiquem em secreto; então o teu Pai, que está olhando em secreto, te pagará de volta.” — Mat. 6:3, 4.

Quando não há a motivação correta, porém, a dádiva em si não traz felicidade. Talvez não sinta o desejo de coração de dar, visando tornar feliz a outrem.


O que traz rica recompensa não é a dádiva sem motivação correta, mas a dádiva altruísta. Encontra-se grande alegria em expressões espontâneas de generosidade em quaisquer épocas. Está sentindo a felicidade que provém de tal dádiva?

Se não estiver, prove a veracidade das palavras de Jesus quanto a isso. Esforce-se de cultivar o interesse altruísta, contínuo, no bem-estar de outros, e veja por si mesmo que o resultado pode ser, deveras, uma vida mais rica e mais feliz, até mesmo agora.

Vale a pena...



Don Cuervo




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