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Artigos-->Fábulas e Parábolas -- 01/04/2003 - 10:20 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parábolas e Fábulas

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Parábolas, todos sabemos, são as expressões ou histórias de caráter simbólico que ilustram uma verdade espiritual; , são os verdadeiros exemplos tirados da vida humana dita normal. Difere da fábula, que trata da vida humana a partir de expressões ou histórias representadas por seres irracionais. Quem não conhece a história da raposa e as uvas? Pois bem, até hoje, guardadas as devidas proporções ( e as diferenças de enfoque ), vez por outra valemo-nos desse artifício literário para expressar nossas opiniões.



Ontem tivemos um quotidiano bem a propósito de ser contado em parábolas. O nosso presidente demonstrou, mais uma vez, que não está com essa bola toda. Reuniu seus melhores e mais próximos jogadores para discutir alguns assuntos importantes, aproveitando o final de semana, no Palácio Jaburu, residência oficial do vice-presidente José Alencar.



A seleção canarinho, jogando em casa do adversário, o time reserva, não conseguiu superar as divergências existentes entre os jogadores e acabou perdendo a partida por 6 a 3, valendo o registro de um frango do goleiro Olívio Dutra, acostumado a engolir carne bovina, é bem verdade.



Alencar, líder da equipe de camisa verde, de certa forma, teve um bom desempenho. Mostrou que continua com esperanças no time principal; mas, pelo visto, sinalizou no sentido de que será preciso algumas mudanças de ordem tática e estratégica; pois treino é treino e jogo é jogo. E o jogo que decidirá as primeiras votações sobre as reformas, que será contra o time do Congresso Nacional, preocupa a todos, posto que os congressistas costumam surpreender. Ao que tudo indica, o time do Congresso não está disposto a entregar o jogo sem muita luta.



O entrosamento do time da seleção canarinho não foi dos melhores. Muitos erros de passe e muita gente impedida. Pouquíssimos chutes a gol e nenhum de placa, digno de registro. Com relação ao preparo físico, um verdadeiro fiasco. O time, pelo visto, continua está empurrando com a barriga. Sem criatividade, acumulando muita gordura, está muito lento em campo. Demora milênios para definir um ataque e chegar ao objetivo da partida, que é fazer o gol contra o seu adversário. Na verdade, todos os jogadores estavam se arrastando em campo; e alguns, desconfia-se, jogando para a platéia; sem levar perigo ao gol do adversário.



Talvez por isso, os espectadores, que compareciam em grande quantidade no início dos treinos da seleção, desta vez quase se podia contar com os dedos da mão. Parece que a turma não está mais confiando nos resultados da equipe amarela. A seleção deverá enfrentar, nas finais, o vencedor de EUA e Iraque, que já estão se digladiando há tempos.



Aqui no Brasil, a desculpa é de que está havendo jogo sujo. Esperava-se que os EUA vencesse a partida logo no primeiro tempo.A conversa era de que jogo seria um passeio. Mas o Iraque está surpreendendo. Os EUA, tal como o Brasil, está errando muito os passes. Erra o alvo e tem prejudicado seus próprios jogadores. Alguns, inclusive, já estão mortos de cansados. Outro detalhe é a falta de segurança no local do jogo. Tem torcedor entrando em campo e atrapalhando o jogo. Matando a jogada na cara do atacantes americanos. A verdade é que os EUA não conseguem parar o ataque iraquiano. Apesar dos reforços que conseguiu com o time da Inglaterra.



O jogador mais perigoso, o verdadeiro animal da partida, é o tal de Bush, o carniceiro, do lado dos EUA. Ele não respeita as regras do jogo. Faz falta a toda hora, e reclama muito do juiz da partida, que, por sinal, é uma juíza, a ONU. Há mitos jogadores contundidos. E a partida, que no início chegou a ser comparada com um passeio, parece que será definida nos últimos momentos da prorrogação. Do lado do Iraque, o Saddam não é flor que se cheire. Mas, apesar de velho, é muito perigoso. E também joga sujo. Não pensa na equipe,

como um todo.



O vencedor da partida ganhará o troféu “O Petróleo é Nosso”. E o perdedor terá que abandonar a competição por um longo período, além de trocar de técnico.



Dizem que está havendo muita marmelada e muito jogo de informações truncadas. A torcida quer ver o bom futebol, e, por isso, não está entendendo o porque de tanta violência em campo.

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PS – Vale lembrar. No seu ministério público, Nosso Senhor Jesus Cristo usou o gênero das parábolas para a doutrinação dos seus apóstolos e das multidões que encontrou pelo caminho, durante sua passagem por este planeta. Ele fez uso deste gênero literário, a parábola, com maestria; usando os exemplos mais simples, colhidos na simplicidade do quotidiano da vida daquelas comunidades. Valeu-se de elementos vivos, insinuantes e fáceis de serem entendidos e memorizados, principalmente para os povos que ainda não estavam preparados para receber seus ensinamentos.





Domingos Oliveira Medeiros

01 de abril de 2003

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