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Cronicas-->A Phoenix pousa em Marte -- 14/06/2008 - 09:51 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Phoenix pousa em Marte




É muito antigo o namoro dos terráqueos com o planeta Marte. E se há ou não vida nele, ainda influencia nossos sonhos um tanto distantes da realidade que, talvez agora, tenham essa mesma distància diminuída frente aos últimos acontecimentos da Astronomia. E põe importància nisso!
Agora em maio, pousou, em solo marciano, mais uma sonda espacial enviada por nós, esses irrequietos terráqueos. Trata-se da sonda Phoenix que, esperamos, já tenha ultrapassado a sua fase de "cinzas" e seja hoje a mais nova esperança viva de termos concretizado, não mais no imaginário apenas, o desvendar da presença de vida naquele planeta tão encantador a todos nós.
Orgulho-me ao saber que há um brasileiro liderando os estudos meteorológicos que essa sonda iniciou em solo marciano. Tem gente nossa lá. Trata-se do cientista Nilton Rennó, brilhante professor da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos da América. Foi para lá fazer pós-graduação e nunca mais voltou para comtemplar os papagaios de cá. Homem inteligente. Viu que àquela hora em que foi, não havia hora certa do retorno. Talvez quando o Brasil for outro, quem sabe? É um vivo orgulho nosso emprestá-lo à América de Bush.
A Phoenix pousou e já está enviando suas primeiras imagens do solo marciano e fazendo suas análises. É um passo forte que a humanidade deu em busca de vida e civilizações fora da terra. Tomara que sejamos recompensados por esse feito e por lá habitem irmãos nossos que, em um futuro não mais tão longínquo, possam dividir conosco o privilégio de serem seres vivos, oxalá como nós, inteligentes, porém menos destruidores.
O pouso da engenhoca deu-se no pólo norte do planeta vermelho sobre uma ampla planície rochosa, que, à primeira vista, mais parece com o solo lunar. E já se sabe que há forte probabilidade de existir água congelada sob uma faixa de aproximadamente 10 centímetros abaixo do solo. Como a água é a base da vida terrena, entende-se ser essa descoberta muito importante para as nossas buscas.
Lembrei-me do Dalai Lama quando ele diz que não entende o porquê de nós humanos passarmos a vida toda juntando dinheiro para gastarmos com a doença no fim da vida. Com a mesma ànsia que nos debruçamos sobre os bens naturais do nosso planeta, poluindo rios e mares, derrubando florestas, agora estamos a derrubar o cosmo à procura de uma possível nova casa, como se a atual estivesse prestes a ser destruída. Tomara que eu esteja exagerando com esse meu raciocínio, mas, por tudo o que já destruímos, não nos resta melhor alternativa do que pararmos de fazê-lo e, mesmo assim fazendo, corrermos atrás de uma nova morada, como inquilinos marcados pelo desastre cometido com a outra. Já passa da hora. O planeta Terra está substituindo tolos gemidos por gritos com maior dor. Uma dor verdadeira e cruel, reflexo do que fizemos sem pensar há séculos. Mas, já diz o ditado, que, quando a cabeça não pensa, é o corpo quem padece!
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