Oh! dor que se alastra em mim!
já nem consigo mais abrigar
esta lenta morte de meu amar,
vem, e põe nesta vida um fim...
Faz mudo este ruído de clarim
que fica aqui dentro a tocar,
como notas que querem gritar
e, usam meu peito como estopim.;
Mata de vez este meu anseio,
tira-me da alma este medo
ainda que, em mim, fique a cicatriz...
Nas noites que este amor pranteio
à saudade desvairada, ainda cedo
pois, têm vezes, ela me faz feliz...
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